No próximo dia 26 de abril está marcada para acontece a assembleia geral ordinária e extraordinária, convocada pela direção golpista/privatista do Banco do Brasil, para dar continuidade à política de privatização da empresa onde será votada a nova composição do Conselho de Administração da empresa.
O Conselho de Administração é o órgão que tem como finalidade a administração dos negócios do banco e de suas subsidiárias e controladas, que, a partir do final deste mês, cairão completamente, nas mãos dos representantes dos banqueiros privados nacionais e internacionais, com a finalidade de dar prosseguimento à privatização do banco entregando os ativos da empresa para esses parasitas dos trabalhadores e de toda a população.
A indicação para a nova composição do CA do Banco do Brasil é mais um passo da política da equipe econômica (os Chicago Boys) do governo fraudado de Jair Bolsonaro, capacho dos banqueiros, de acabar com tudo que é público de interesse da população e entregar para os capitalistas em crise. É por em prática aquilo que o neoliberalista, que hoje se encontra à frente da presidência do banco, Rubem Novaes, declarou recentemente de que o “BB privatizado seria mais eficiente”. Entre os indicados para compor o Conselho estão representantes de instituições financeiras e bancos nacionais e internacionais, tais como o Bank of Boston, Pactual, etc.
Os golpistas brasileiros são verdadeiros servos das máfias econômicas e políticas internacionais, as quais têm como objetivo destruir todos os direitos de todos os trabalhadores e roubar a riqueza e o patrimônio público nacionais para garantir seus lucros. Contra essa política de rapinagem e de terra arrasada é necessário intensificar a mobilização contra o golpe de Estado e lutar pela estatização do sistema financeiro: contra a agiotagem dos capitalistas que conservam em suas mãos, não só os meios de produção, mas também o capital financeiro, impondo sua vontade sobre o conjunto da economia; é necessária a luta pela estatização do sistema financeiro e a criação de um banco estatal único.