O governador golpista João Doria, também conhecido como o governador “cientista”, pois fazia demagogia frente ao governo Bolsonaro, agora autorizou que as escolas do Estado de São Paulo iniciem as aulas a partir do dia 7 de outubro, no estado onde tem o maior número de contaminados e mortos do país.
Em diversos estados houve também tentativas de abertura, um exemplo catastrófico foi o Estado do Amazonas, somente em 20 dias de abertura gerou a contaminação de 30% dos professores, com essa situação os docentes deflagraram greve para evitar um genocídio em massa.
No Rio de Janeiro também houve uma pressão das escolas particulares em retornar as aulas e consequentemente as escolas públicas, os professores também deflagraram uma greve. No momento é o governo golpista de Santa Catarina Carlos Moisés da Silva do PSL, prevê o retorno das aulas presenciais para o dia 13 de outubro.
De acordo com o decreto de Doria, não será obrigatória a ida às escolas, porém essa abertura representa uma ameaça. O governo quer legitimar o ano letivo com a volta as aulas do EJA e do Ensino Médio.
A medida vai aumentar de forma exponencialmente os casos de contaminação consequentemente o número de mortos, pois ainda estamos no auge na pandemia o número de mortos no Brasil está na casa dos 150 mil mortos.
É preciso que os sindicatos e associações reabram suas portas para discutir seriamente a suspensão definitiva do ano letivo. Diante da eminência da volta as aulas é preciso deflagrar uma greve nacional e denunciar a situação.
Em alguns estados tiveram a tentativa de iniciar as aulas, porém os professores e alunos iniciaram uma greve para barrar essa política genocida dos governadores “científicos”.
As aulas somente devem iniciar com o fim da pandemia e com a vacina, pois a volta as aulas é um perigo, as escolas são mal ventiladas, mal aparelhadas e sinônimo de aglomeração.
Com a suspensão das aulas não foram “reformadas” e nem adaptadas para a nova realidade do país, querem retornar as aulas sem nenhuma medida efetiva, pois sabemos que as escolas são carentes de diversos materiais.
Não terá nem álcool e nem mascara para ofertar para os alunos, então diante de todo o quadro é preciso se opor radicalmente contra o retorno das aulas. A mobilização até agora tem inviabilizado o retorno das aulas, por isso temos que intensificar a mobilização para todos os governos decretarem a suspensão definitiva do ano letivo.
A história já mostrou que somente a mobilização de pais, alunos e professores pode barrar essa medida genocida promovida pelos governos.