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Augusto Heleno teria comandado massacre das tropas da ONU no Haiti em 2005

Da redação – Tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), então comandadas pelo general Augusto Heleno, atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, podem ter matado até 60 civis em uma operação em uma favela em Porto Príncipe, capital do Haiti, em 6 de julho de 2005.

De acordo com reportagem da golpista Folha de S. Paulo, 440 militares dessa força internacional liderada por Heleno invadiram a favela de Cité Soleil na Operação Punho de Aço, com a desculpa de capturar chefes de uma gangue. Os soldados bloquearam os acessos à comunidade e iniciaram tiroteios que duraram sete horas realizando 22 mil disparos, segundo dados da Minustah.

O saldo foi de cinco supostos criminosos mortos, incluindo o líder da gangue, Emmanuel Wilmer. ONGs haitianas e internacionais denunciaram, no entanto, que pode ter chegado a 60 o número de civis mortos pela operação.

Os próprios dirigentes da Minustah reconheceram a repressão. O chefe civil da missão, o chileno Juan Valdés, escreveu em seu relatório sobre o caso que 27 civis, dentre os quais crianças, poderiam ter sido feridos, enquanto que a embaixada dos EUA contou 26, conforme dados de um hospital de Porto Príncipe.

A missão da ONU no Haiti, com o pretexto de estabilizar o país, foi na verdade uma invasão militar para o imperialismo tomar o controle total da nação mais pobre da América Latina e do Caribe, após ter patrocinado um golpe de Estado. As tropas da ONU, comandadas sob a fachada do Brasil (mas, na verdade, controladas pelo imperialismo norte-americano) barbarizaram com a população indefesa. Até hoje, o Haiti continua um país miserável e a intervenção militar serviu apenas para piorar a situação do país.

Além de Augusto Heleno, outros integrantes do governo Bolsonaro também participaram da ocupação criminosa do Haiti: o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria de Governo; o general Floriano Peixoto Vieira Neto, ministro-chefe da Secretaria-Geral; general Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa; general Edson Pujol, comandante do Exército; e Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura.

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