Quando se trata de julgar contra os trabalhadores, a justiça golpista é rápida e totalmente submissa aos interesses dos patrões e inimigos do povo.
Nessa quinta (12), o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maurício Godinho Delgado determinou tratou de agir, rapidamente, contra a greve dos trabalhadores dos Correios, iniciada na noite de terça-feira e determinou que 70% dos funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos precisam voltar ao trabalho. Ou seja, a greve não poderia alcançar sequer um em cada 10 funcionários, já que há os quase 10% que se encontram de férias regulares outro tanto idêntico afastados por problemas de saúde.
Delgado fixou ainda multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da determinação para os sindicatos da categoria como forma de estabelecer uma pressão contra sindicalistas que por quase dois meses apoiaram as manobras do TST de adiar o acordo coletivo para impedir que os trabalhadores entrassem em greve. Com isso o governo ilegítimo de Bolsonaro, ganhou tempo para organizar novos ataques e anunciar que pretende privatizar a Empresa de Correios e Telégrafos, a maior empresa brasileira em número de funcionários e a única que está presente em todas as cidades do território nacional.
Cinicamente, o ministro ponderou que o serviço dos Correios é considerado essencial, mas sem lembrar que são os trabalhadores ecetistas que realizam esse trabalho, os que deveriam receber salários e benefícios correspondentes, compatíveis com sua função “essencial’ e não estarem sendo “escravizados” pelo
aumento da exploração na ECT e ameaçados pela direção da empresa, presidida pelo general Floriano Peixoto, de perderem seus empregos e verem a empresa sendo dilapidada – cada dia mais – para favorecer sua entrega para os tubarões capitalistas, com a privatização.
Não há qualquer disposição do governo de chegar a qualquer entendimento real com os trabalhadores. O general e toda a direção golpista, junto com o governo ilegítimo e inimigo do povo brasileiro querem impor uma derrota a categoria para deixar o caminho livre para a privatização. Ou o governo derrota os trabalhadores ou os Correios empurrar a luta contra
Só há uma caminho para a categoria e todo povo brasileiro não ser derrotada, a greve precisa enfrentar o governo e os lacaios dos tubarões capitalistas que querem tomar os Correios por meio de uma privatização fraudulenta, como foram todas as realizadas pelos governos da burguesia golpista.
Para que os trabalhadores dos Correios seja vitoriosa, é preciso superar a politica da imensa maioria das direções sindicais de fazer da greve, em dias de folga, em que o trabalhador fica em casa, aguardando pela encenação de negociação que, quase sempre, acabam com uma traição das direções sindicais aos trabalhadores.
Ou haverá uma dura derrota dos trabalhadores pelas mão do TST e por com a traição dos sindicalistas, ou haverá uma vitória da categoria com a derrota do general e do capitão-presidente.
A greve precisa passar a grandes mobilizações de rua (convocando os petroleiros, bancários e outras categoria ameaçadas pelas privatizações que o governo quer impor) e às ocupação dos prédios dos Correios contra as demissões e a privatização.