Os atos convocados no último domingo (26) pelos bolsonaristas para defender Bolsonaro e seus ataques a previdência e a educação foram um verdadeiro fiasco. Apesar da propaganda da imprensa que procurou manipular os números dos atos para não revelar o fracasso total da mobilização, não conseguiram esconder o esvaziamento e a falta de apoio.
Mesmo com muito dinheiro da burguesia, demonstrado na convocação e nos carros de som e trios elétricos nos locais, foram muito reduzidos em todos os municípios onde ocorreu a manifestação, principalmente nas grandes cidades. Revelou que mesmo com dinheiro e apoio da imprensa é um governo fraco e frágil.
Para setores da esquerda-pequeno burguesa que ainda não estava convencido sobre a rejeição de Bolsonaro entre os trabalhadores e afirmavam que não é o momento para levantar o “Fora Bolsonaro” porque é um governo forte, os atos do domingo não deixaram dúvidas. A pouca adesão não deixou nenhuma dúvida sobre o pequeno apoio da população ao governo Bolsonaro.
A crise do governo Bolsonaro é resultado, principalmente, do pequeno apoio que tem da população. E nesse momento não restam dúvidas: Bolsonaro é amplamente rejeitado pela população. Agora, mais do que nunca, é preciso levantar a palavra de ordem “Fora Bolsonaro!” de maneira clara e objetiva para organizar uma intervenção dos trabalhadores e da população.
O Fora Bolsonaro é bastante popular entre os trabalhadores e a população pelo menos desde o carnaval, onde diversos blocos eram comuns o grito de fora Bolsonaro e Ei Bolsonaro, vai tomar no…. Também nas manifestações e na virada cultural em São Paulo. Somente analistas da esquerda pequeno-burguesa e direções do movimento sindical e movimentos sociais se opunham a essa palavra de ordem e pela derrubada do governo Bolsonaro.
As manifestações do domingo não deixaram dúvida que o momento é de extrema fraqueza do governo e que há condições para derrubar Bolsonaro e todos os golpistas.