Em todos os estados do Brasil, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o governo Bolsonaro na última quarta-feira (15). Convocados inicialmente por causa dos cortes nas universidades, os atos se tornaram uma grande mobilização contra os ataques dos golpistas.
Mesmo com as manifestações em todo o país, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro deixou claro que não vai recuar em sua ofensiva contra os estudantes. Em entrevista, Bolsonaro chegou a chamar os manifestantes de “imbecis”, demonstrando mais uma vez ser um presidente anti-povo.
Diante disso, a luta contra o governo Bolsonaro deve ser levada adiante. Apenas com uma mobilização ainda mais ampla, que abranja todos os setores que estão sendo esmagados pelo golpe de Estado, será possível barrar os ataques do governo Bolsonaro. É preciso que, além dos professores e estudantes, os petroleiros, os metalúrgicos e todos os trabalhadores se unam em um grande movimento pela derrubada do governo Bolsonaro e pela liberdade de Lula.
Uma grande oportunidade para unificar os trabalhadores na luta contra a direita será a greve geral do dia 14 de junho. A mobilização do dia 15 de maio já mostrou que há uma forte tendência à revolta contra a ofensiva dos golpistas contra a população.
Embora grandes, os atos do último dia 15 devem ser apenas um primeiro passo para a greve geral do dia 14 de junho. Além disso, é preciso transformar a greve do dia 14 em uma grande greve política, uma greve que coloque a direita contra a parede e ponha abaixo o regime político. Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Liberdade para Lula!