Nessa semana, os servidores públicos da cidade de Maceió, em Alagoas, ocuparam a Assembleia Legislativa em protesto contra o rebaixamento criminoso de seus salários. Os servidores entraram no prédio sob gritos de “se votar, vai apanhar” e foram atacados pela Polícia.
A mobilização dos servidores de Maceió mostra o caminho que deve ser seguido na luta contra o governo Bolsonaro e pela liberdade de Lula. Afinal, a burguesia está disposta a fazer tudo o que estiver a seu alcance para manter seu controle sob o regime político.
A luta contra o golpe de Estado deve passar necessariamente por uma mobilização revolucionária. Para que a burguesia recue em seus ataques, é necessário fazê-la se sentir ameaçada. Não bastam discursos vazios uma frente parlamentar demagógica ou apelos a organismo internacionais: é necessário que os trabalhadores enfrentem a direita e consigam, na marra, derrotar o regime político.