No programa Análise Política da Semana, transmitido no sábado (21) pela Causa Operária TV, Rui Costa Pimenta, fez um balanço do ato em Curitiba, no sábado anterior, quando ele estava lá e seguiu em carro de som, junto com a multidão de militantes, que se mobilizaram em caravanas de ônibus que saíram de várias partes do País, da Bahia, do Rio, de Brasília, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, de Brasília, de Londrina, no próprio Paraná, de São Paulo e do interior do estado, e passaram o dia na capital paranaense exaltando as palavras de ordem Liberdade para Lula e Fora Bolsonaro, além de anulação das últimas eleições fraudulentas e convocação de novas eleições gerais, com Lula candidato.
Rui comentou que todo esse esforço não mereceu uma única linha na imprensa ou uma menção nos canais de TV e rádio, mas destacou o apoio recebido de portais progressistas na internet, como o Brasil247, a Revista Fórum e o Viomundo.
Segundo Rui, havia uma certa apreensão, antes do ato, sobre como a população da cidade receberia a passeata, o bloqueio das ruas durante o trajeto, afinal era a suposta terra da coxinholândia, da Lava Jato, alguma demonstração de hostilidade estaria dentro do previsto. Mas o que ele viu lá de cima do carro de som era total tranquilidade e muitas pessoas nas ruas comerciais, nas calçadas, portas de lojas e nas janelas fazendo o sinal do “L” do Lula com os dedos das mãos em direção à manifestação.
Ao final do percurso da passeata lá em Curitiba, já perto do tradicional “boa noite, presidente Lula”, na frente do prédio da Policia Federal de lá, o presidente do PCO estabeleceu a próxima meta da mobilização: expandir para todas as capitais dos outros estados com manifestações semelhantes, para encher as ruas do país, cada vez mais, de gente, exigindo os itens da pauta.
Além do ato de Curitiba, Rui Costa Pimenta analisou outros assuntos que foram destaques ao longo da semana, como a polêmica entrevista que seu xará, o governador petista da Bahia, deu para a revista Veja, na qual defendeu uma política de conciliação não condicionada à liberdade de Lula.
Rui lembrou que essa política de conciliação com a direita golpista ou omissa já foi responsável por grandes fracassos do PT. Em um certo ponto do programa, ele argumentou que é equivocada a ideia de que mesmo todos evangélicos sejam de direita, citando o caso da Benedita da Silva, senadora do PT pelo Rio de Janeiro, que foi abandonada pelo seu partido no estado quando se lançou candidata ao governo e PT preferiu fazer alianças com “os bandidos do PMDB do estado”, disse Rui.
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