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Professores/SP

Mais de 5 mil rejeitam ataque de BolsoDória e aprovam greve no dia 18

Educadores atendem a chamado do Sindicato e aprovam mobilização contra Portaria 6/2019 e outros ataques

Diante da Portaria 6/2019 que estabelece regras sobre as inscrições dos professores em exercício na rede estadual de ensino de São Paulo para atribuição de aulas em 2020 totalmente contrárias aos interesses da categoria, impondo como parte da pontuação classificatória dos professores o tamanho da jornada do professor (quanto maior, mais pontos), o Sindicato da categoria (APEOESP) convocou, para o dia de ontem, ato público para cobrar da Secretaria da Educação a revogação da medida e a abertura de negociações sobre o tema e sobre as demais reivindicações do professorado paulista.

A enorme revolta dos professores fez com que – mesmo sem uma convocação mais ampla e sem um esquema de transporte dos professores de regiões mais distantes – mais de 5 mil professores comparecessem à atividade, em frente à Secretaria, na Praça da República, na Capital.

Além desse novo ataque, a categoria amarga cinco anos de salários congelados e o governo do Estado mais rico do País vem descumprindo até mesmo decisão judicial que determinou o pagamento de reajuste de 10,15% sobre os salários a partir de janeiro de 2018, para cumprir com a “Lei do Piso”; diante do fato de que os governos tucanos arrocharam tanto os salários que estes ficaram abaixo do miserável piso nacional dos professores.

Os professores rejeitaram a Portaria e deliberam que se a mesma não for revogada a categoria entrará em greve a partir do próximo dia 18, quando foi marcada nova assembleia, na Avenida Paulista(MASP), com passeata até a Praça da República.

A mobilização e decisões dos professores evidenciam o clima de radicalização que se desenvolve não apenas entre os professores paulistas, mas também em todo o funcionalismo e demais setores explorados contar o governo reacionário deJoão Dória (PSDB), apoiador do presidente ilegítimo de Bolsonaro e continuador da obra tucana de destruição do ensino público, em mais de 24 anos de governos, que se intensificou com o golpe de Estado de 2016.

A assembléia discutiu a proposta de realizar uma marcha dos educadores ao Palácio dos Bandeirantes, diante da necessidade de realizar uma mobilização que enfrente diretamente o governo, a proposta foi votada, mas – de imediato -a maioria dos presentes votou por realizar o primeiro grande ato no MASP, no dia 18. De qualquer forma a ida ao Palácio ficou como uma alternativa, para uma nova etapa da mobilização que pode ser uma importante alavanca para uma onda de lutas contra os governo direitas.

A tarefa agora é mobilizar nas Escolas para realizar uma grande mobilização para derrotar o governo direitista de “BolsoDória”, para a qual devem ser convocados estudantes e pais de alunos para engrossar as fileiras da luta contra os ataques aos professores e a destruição do ensino público.

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