O ato do dia 29 #elenão pode ter vários sentidos semânticos. Pode ser #elesnão podendo querer dizer que não queremos votar em nenhum deles no dia das eleições. Helenão pode ser a negativa do general Heleno, o milico que deseja dar as ordens no planalto central. Elenão também pode ser uma fala de uma feminista que só quer votar em mulheres e rechaçam qualquer candidatura masculina no próximo pleito.
Porém, é um ato eleitoral. Muitos candidatos estão chamando militância para estar na avenida paulista no dia 29, e que calculam que será uma grande atividade de campanha eleitoral, um grande comício há apenas sete dias do dia do voto.
E com isso chamam o voto em “qualquer um” que não seja Bolsonaro. Ou naquele que pode subir da lanterna das pesquisas eleitorais e conseguir emplacar um segundo turno.
O eleitor do Bolsonaro não vai votar em Haddad. A campanha do “elenão” tem ganhado audiência nas redes sociais e quase todos os candidatos estão chamando para o grande ato “elenão” e principalmente tucanos estão empenhados em chamar a campanha
#Elenão é impulsionado pela direita e isso é negativo. Estaria promovendo uma pseudo unificação entre esquerda e direita, podendo ir desde o MBL, grupos da esquerda do PT, e da esquerda como um todo. Isso portanto é falso, não se reúne um grupo tão heterogêneo para derrotar o “coiso” se não existe um objetivo de crescimento de um outro candidato.
Afinal, ninguém vai derrotar o fascismo nas urnas, esse não é o caminho, é uma ilusão.