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Dia de luta dos trabalhadores!

Ato de 1º de Maio tem que ser nas ruas e sem golpistas

A esquerda pequeno-burguesa, além de não libertar os trabalhadores das ilusões com o regime democrático burguês, ainda busca entregá-los para os seus principais inimigos de classe

A política da esquerda pequeno-burguesa, além de não libertar os trabalhadores das ilusões com o regime democrático burguês, ainda busca entregá-los para os seus principais inimigos de classe. Por mais um ano, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) pretende realizar a atividade do 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, com a participação de grandes expoentes da política golpista que derrubou a presidenta Dilma Rousseff e promoveu a ascensão de Bolsonaro através de uma fraude eleitoral justamente destruir os direitos históricos da classe trabalhadora brasileira.

No governo Michel Temer que sucedeu do impeachment fraudulento contra Dilma, os partidos golpistas liquidaram a frágil proteção do emprego, que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) garantia, através de medidas que colocam o trabalhador para negociar diretamente com patrão, que autoriza o trabalho intermitente e que permitiram a terceirização irrestrita do trabalho no Brasil. Aprovaram ainda o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, medida criminosa que impede hoje investimento na saúde pública e na infraestrutura diante da pandemia do coronavírus que matou centenas de milhares de trabalhadores.

A prisão do ex-presidente Lula, às vésperas da eleição de 2018, e, posteriormente, o impedimento de sua candidatura, um golpe que possibilitou a chegada de Jair Bolsonaro à presidência da República, contou com amplo apoio dos partidos golpistas e tinha como objetivo aprofundar ainda mais os ataques aos trabalhadores e toda a população brasileira. O governo ilegítimo de Bolsonaro, que já destruiu a aposentadoria dos trabalhadores, vem promovendo ataques contra os trabalhadores das empresas públicas como preparação da privatização e também contra os servidores públicos que ficarão sem aumento por 15 anos.

Do desenvolvimento do golpe resultam 14,5 milhões de trabalhadores à procura de emprego, 7 milhões de desalentados que desistiram de buscar trabalho, mais de 30 milhões de subempregados. São mais de 110 milhões de pessoas na pobreza, sendo 40 milhões miseráveis. Além do aumento do desemprego, da fome e da carestia, a política genocida diante da pandemia da COVID-19 já matou mais de 370 mil pessoas no país. Este massacre do povo brasileiro é atribuído exclusivamente ao governo Bolsonaro pela esquerda pequeno-burguesa, a qual busca realizar uma política de ‘Frente Ampla’ com os partidos golpistas.

A esquerda oportunista, na busca de manter os cargos que garantem para seus privilégios, capitulam diante do golpe de Estado e apresentam políticos criminosos da burguesia como defensores dos interesses da classe operária. Ao invés de defender uma saída independente para os trabalhadores, assim como no ano passado, PCdoB convidou Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) e Ciro Gomes (PDT), expoentes do golpe, para participar do dia de luta do proletariado mundial. Essa política demonstra que a esquerda pequeno-burguesa está comprometida com a reciclagem dos partidos da burguesia.

O 1º de maio é um dia histórico de luta da classe operária mundial, que se realiza em memória dos trabalhadores de Chicago que foram assassinados violentamente pela polícia e pela justiça dos Estados Unidos por reivindicarem melhores condições de trabalho. Os líderes das poderosas mobilizações organizadas em 1886, que levaram meio milhão de trabalhadores às ruas de todo país para lutar pela redução das jornadas de trabalho de até 18 para 8 horas sem redução de salário, foram considerados criminosos pela burguesia que se tornaria a mais poderosa do planeta e se tornaram verdadeiros mártires do movimento operário mundial.

Neste momento em que a classe operária brasileira, assim como operários de todo o mundo, sofre os maiores ataques a seus direitos históricos, não se pode lutar pelo fim de toda exploração contra os trabalhadores, assim como de todos os crimes cometidos pela burguesia, junto com seus capangas políticos. O movimento operário não pode aceitar a participação desses vigaristas no seu dia de luta. Os trabalhadores devem realizar um dia de luta classista, independente da burguesia, contra o golpe de Estado no País, pelo fim dos governos golpistas e por um governo dos trabalhadores.

É preciso um programa para a classe operária que tenha como reivindicações a restabelecimento CLT e da previdência social, proibição das demissões e revogação das já realizadas, salário mínimo de 5,5 mil reais para todos trabalhadores, semana de trabalho de 35 horas para gerar empregos, sem redução de salário e com escala móvel de acordo com a inflação, auxílio emergencial de pelo menos mil reais, fim do teto de gastos, nenhum dinheiro para os capitalistas, estatização de todo o sistema financeiro, aporte de todo recurso necessário para saúde e vacinação massiva para salvar a vida da população já!

O Partido da Causa Operária e os Comitês de Luta contra o Golpe convocam, para este primeiro de maio de 2021, todas as organizações populares e ativistas da esquerda de todo o país para lutarem nas ruas por seus direitos e por suas condições de vida. O ato nacional de luta dos trabalhadores que será na Avenida Paulista, em São Paulo (capital), ocorrerá às 15 horas. É preciso realizar uma poderosa mobilização que seja decisiva para a próxima etapa da luta pelo fim ao golpe de Estado no País. Todos às ruas por Fora Bolsonaro e Lula Presidente em 2022!

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