Nesse dia 8 de março, o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo, coletivo de mulheres do PCO participou do ato unificado das mulheres levando a faixa oficial do coletivo, e a faixa da palavra de ordem “Barrar a ofensiva fascista contra as mulheres”. Nessa situação foram distribuídos centenas de panfletos dos comitês de luta contra o golpe, além de cartazes e boletins da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), todos com destaque para “Liberdade para Lula” e “Fora Bolsonaro”. A ótima receptividade aos materiais deixou claro a posição política majoritária presença na manifestação.
Foram convocados dois atos para tratar da luta da mulher, passando também pela pauta, da Liberdade para Lula, do combate a reforma da previdência e no repúdio ao governo golpista de Jair Bolsonaro. O racha em relação a luta pela liberdade de lula culminou na convocação para duas concentrações distintas, uma para a praça Raul Soares, e outra para a praça 7.
A primeira, chamada de “mobilização vermelha” foi a maior e aquela que saiu em defesa do ex-presidente Lula. Contou com a participação dos membros da Frente Brasil Popular, como o Partido da Causa Operária (PCO) e o Partido dos Trabalhadores (PT), além do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), via União da Juventude Socialista (UJS). Também estavam presentes grupos de luta como o Coletivo Alvorada, o Movimento de Luta nos Bairros vilas e Favelas (MLB), o Movimento sem terra (MST), o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), dentre outros.
O racha do ato produzido pela política direitista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), reuniu-se na praça 7 e foi absorvido pelo restante da mobilização que saiu da praça Raul Soares com o carro de som e a bateria. Foram chamadas as palavras de ordem contra o Bolsonaro produzidas pelo carnaval, além de gritar “Lula Livre” e “Fora Bolsonaro” diretamente. A questão da execução de Mariellen Franco também foi um tema importante na atividade, justificando a enorme faixa em sua homenagem como ornamento para o carro de som. Sem ficar para trás, foi aberta da faixa de trinta metros com os dizeres “Lula Livre”. O ato foi dispersado na praça da Estação após musicas, apresentações artísticas e apenas duas falas políticas, uma do PSOL, outra da Frente Brasil Popular.