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Até setembro, Brasil pode atingir 1 milhão de mortos

Um estudo da Universidade de Washington divulgado pelo jornal Correio Braziliense indica que o País está prestes a ter um novo surto de mortes pelo coronavírus e que a marca oficial de 1 milhão de mortos pode ser alcançada já no início de setembro.

O Instituto para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME), que fornece dados e projeções para o governo norte-americano e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), traçou três cenários e, no pior deles, o número de mortos seria de 973 mil até setembro. Essa hipótese considera que todas as pessoas que já foram vacinadas abandonarão o uso de medidas preventivas da doença (máscaras, distanciamento social etc.).

A estimativa atual (que leva em conta o ritmo da vacinação no país, as medidas profiláticas adotadas até agora em geral pela população e a presença de uma nova variante do vírus) é de que o País registre 832 mil óbitos até o início de setembro e, no melhor dos casos, o número ficaria em 779 mil.

O pico do número de mortes diárias foi atingido em 11 de abril, quando 4.180 óbitos foram registrados. A tendência ao aumento do número de mortes já está presente. Nas três projeções que realizou, o Instituto considera que o número de mortes diárias voltará ao patamar de três mil até o final do mês de maio. A hipótese mais otimista indica que um novo pico de óbitos se daria no início de junho, com cerca de 3,1 mil mortes por dia. No cenário mais pessimista, o pico chegaria a quatro mil mortes diárias antes do inverno (que se inicia em 6 de julho). 

O País registrou até o momento 16.083.573 casos de coronavírus , dos quais 449.185 (2,8% do total) resultaram em mortes. Segundo os dados oficiais, há 8.318 pacientes em estado grave. Segundo as secretarias de Saúde dos estados, 41.961.572 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus no Brasil, cerca de 26% da população adulta. Menos da metade destes, no entanto, já receberam a segunda dose do imunizante, o que resulta em que apenas 9,65% da população tenha sido imunizada com alguma das três vacinas aplicadas no país (CoronaVac, Pfizer ou Oxford/AstraZeneca).

A demora na vacinação é o principal fator de agravamento das previsões sobre o número de mortes na pandemia. No domingo (23), foram registradas 217.580 doses aplicadas da vacina contra a Covid, 130.938 primeiras doses e 86.864 segundas. É dez vezes menos do que o necessário para conter o crescimento da pandemia segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que aponta que seria preciso vacinar pelo menos 2 milhões de pessoas por dia para tal.

No final de março, quando o número oficial de mortos chegou aos 400 mil, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade de São Paulo (USP) indicavam que a marca de 517 mil já teria sido ultrapassada, devido ao atraso das notificações.

A OMS, por sua vez, divulgou na semana passada uma estimativa de que o número de mortos em todo o planeta pode ser até três vezes maior do que o registrado. Segundo a entidade, entre seis e oito milhões de pessoas podem ter morrido até o momento. “Este número na verdade seria de duas a três vezes maior. Então acho que, por precaução, pode-se estimar seguramente cerca de 6 a 8 milhões de mortes”, disse Samira Asma, diretora-geral-assistente da OMS. (G1. 21/5/2021)

Os elementos para que a pandemia continue a tirar vidas continuam presentes: a população continua sem testes, sem vacinas, sem medidas de distanciamento físico, máscaras e higiene. “Nós ainda estamos com o número de casos muito alto. Há muitas pessoas infectadas circulando pelas cidades e muitas delas nem sabem que carregam o vírus”, disse a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) (Correio Braziliense, 20/5/2021).

A situação atual mostra que porque é preciso quebrar as patentes, promover a vacinação em massa da população, bem como garantir à população testagem em massa, vagas e infraestrutura nos hospitais etc. Para tanto, é preciso uma ampla mobilização pois está evidente que, a depender dos governos da direita, nos Estados ou na presidência da República, a vida de milhares de pessoas não é uma prioridade. É preciso sair às ruas pelas reivindicações populares.

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