Até a imprensa capitalista reconhece a gigantesca crise política que vive o imperialismo internacional. Em matéria intitulada “Após 75 anos da conferência de Bretton Woods, cooperação mundial vive sob ameaça”, publicada na Folha de São Paulo, a imprensa capitalista deixa clara que a situação internacional está crítica.
Procuraram realizar uma propaganda do acordo imperialista Bretton Woods e afirmar que ele está sendo ameaçado, principalmente pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump. Apesar dos elogios ao acordo, estão certos; a situação entre os países imperialistas nunca esteve tão grave quanto está atualmente, após as guerras mundiais.
O grande culpado disso, segundo a imprensa, seria o presidente norte-americano Donald Trump, e não a crise generalizada do regime imperialista atual, que levou Trump e consequentemente sua política ao poder.
Os acordos de Bretton Woods são apresentados pela imprensa como resultado de que “as potências ocidentais —acima de todas os Estados Unidos— já estavam pensando sobre como organizar as coisas de maneira diferente, para o mundo melhor que seria necessário construir no futuro”. Porém, na realidade, foram acordos para consolidar a dominação imperialista dos EUA e, em segundo lugar, dos países europeus em cima das colônias e países subdesenvolvidos.
O “espírito que animou a conferência está sob ataque”, atualmente, mostrando a preocupação da burguesia com a intensa crise do regime imperialista vigente, em que a extrema-direita, o protecionismo e outras políticas que desagradam os acordos internacionais dos grandes bancos estão em alta.
Assim, no artigo procuram sempre reviver o acordo, segundo eles a coisa mais maravilhosa do mundo, revelando o total desespero da burguesia imperialista, que está vendo o regime se esfarelar rapidamente. A política de aliança do imperialismo para a dominação mundial está em crise e conflitos internos começam a aparecer, oriundos de setores dissidentes da burguesia imperialista.