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Ataque contra o futebol brasileiro: Marta fica em 4º lugar na primeira bola de ouro feminina

A revista France Football, publicação francesa “especializada” em futebol, elege todos os anos, em dezembro, os destaques da temporada para a entrega da Bola de Ouro, premiação dada aos melhores jogadores praticantes do esporte mais popular do mundo. A escolha dos “melhores”, obviamente, não é, em nenhum sentido, nem democrática e menos ainda isenta, pois trata-se de um veículo de comunicação oriundo de um país europeu imperialista, a França. São múltiplos os interesses envolvidos na escolha, particularmente no contexto atual, onde o grande capital, as corporações financeiras e os grupos econômicos assumiram diretamente o controle do futebol em quase todo o planeta.

Nesta edição de 2018 a premiação como melhor jogador de futebol do mundo foi entregue ao croata Luka Modric, meio-campista volante que atua no time espanhol do Real Madrid. Modric foi o destaque da seleção da Croácia na campanha da Copa da Rússia, onde a seleção dos bálcãs ficou em segundo lugar, como vice campeã. O croata quebrou uma sequência vinda desde 2008, quando o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo revezaram na primeira colocação como ganhadores da premiação.

O que ficou patente de forma clara e inequívoca na premiação, no entanto, foi a mais completa e total parcialidade do órgão de comunicação responsável pela escolha dos melhores do mundo. Entre os 10 (dez) primeiros colocados pela publicação francesa figura apenas 1 (um) sul-americano, o argentino Messi, ganhador de várias edições da Bola de Ouro. O espanto ficou por conta de não haver na lista dos dez primeiros colocados nenhum jogador do Brasil. O craque brasileiro Neymar, que atuou destacadamente pelo seu clube na temporada e também na seleção brasileira, aparece tão somente no décimo segundo lugar. Uma farsa completa. À exceção de Messi, todos os outros que figuram entre os dez primeiros colocados são jogadores nascidos na Europa ou naturalizados europeus. O continente sul-americano, a região do mundo que mais exporta craques para os gramados do velho continente ficou excluída da lista dos melhores. Parece piada, mas não é.

Outra aberração verificada na premiação ficou por conta da escolha da melhor jogadora de futebol. Paralelo à eleição do melhor do mundo, a revista promoveu também a eleição – pela primeira vez – da Bola de Ouro feminina. A jogadora brasileira Marta, reconhecida nos quatro cantos do mundo como a melhor jogadora de futebol do planeta, ficou em quarto lugar na premiação. A craque brasileira vinha sendo a escolhida como melhor do mundo pela FIFA por seis edições consecutivas. A honraria da FIFA, no entanto, não tem o mesmo peso da Bola de Ouro, que desperta as atenções e olhares em todo o mundo futebolístico. Portanto, os inimigos do futebol brasileiro agiram rápido e trataram de excluir da mais importante premiação a brasileira Marta, incontestavelmente a melhor jogadora do mundo, reconhecida pela própria entidade maior do futebol mundial.

Toda essa farsa patética e grotesca evidencia de forma clara a ofensiva do imperialismo mundial contra os povos oprimidos em todo o mundo. O espetáculo farsesco promovido pela imprensa européia na entrega da premiação do futebol mundial em 2018 é a expressão da decadência e da crise do capitalismo em escala mundial. O que o imperialismo europeu e seus sequazes buscam ao excluir os brasileiros (Neymar e Marta) é a tentativa de humilhar, submeter e desmoralizar o futebol brasileiro para atingir o Brasil e fazer recuar a luta dos povos explorados contra a dominação imperialista. Em bancarrota no mundo inteiro, o capitalismo se coloca cada vez mais na ofensiva contra os povos, na tentativa de encontrar uma sobrevida para a continuidade do seu regime de dominação e exploração.

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