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Ataque à autonomia da Universidade: golpe nas eleições para reitoria da UFTM

No mês de junho, foram realizadas as eleições para a reitoria da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a eleição foi composta por duas chapas, concorrendo aos cargos à reitoria e vice reitoria, eram elas Chapa 1 “União e Confiança” formada pelos professores Ana Lúcia de Assis Simões e Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo e a chapa 2 “A UFTM Que Queremos Ser” com os professores Fábio César da Fonseca e Patrícia Maria Vieira.

A eleição foi realizada em dois momentos. No primeiro, se realizou a consulta informal a comunidade universitária, para logo em seguida se realizar a composição da lista tríplice, que é elaborada pelo colegiado máximo da universidade, representado pelo Consu (Conselho Universitário), assim como consta na legislação.

Com isso, o período eleitoral se iniciou, no dia 6 de junho com a realização da consulta informal, na qual a chapa 2 foi a eleita, embasada no regimento eleitoral anteriormente organizado e aprovado pelo Conselho Universitário.

No segundo momento (elaboração da lista tríplice), onde o Consu discutiu e elaborou e votou a lista, Fábio da Fonseca venceu novamente a eleição, que logo após foi enviada ao MEC (Ministério da Educação). Com o andamento do processo, mesmo depois das resoluções , a chapa 1 que foi derrotada, alegou que houveram fraudes na eleição para reitoria e portanto entraram com processo no MPF (Ministério Público Federal), mas consequentemente o processo foi arquivado pela PF e MPF que constatou a inexistência de irregularidades apontadas pela chapa 1.

Indo contra a autonomia da Universidade, e revelando a verdadeira crise institucional que a UFTM está sendo posta, o MEC pediu esclarecimento acerca da formulação da lista tríplice, alegando que a consulta informal haveria influenciado na decisão do Consu. Mas esse fato não se comprova, uma vez que representantes que votaram na consulta informal estavam presentes, assim como puderam se colocar, como se revela no caso do professor Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo da chapa 1 e que compôs a lista tríplice.

A consulta informal, se baseou no mesmo formato das eleições de 2010 e 2014, anteriormente não tendo nenhuma interferência do MEC. Isso demonstra o caráter antidemocrático que vem se exercendo por parte do MEC e por parte da chapa 1, que por meio de um golpe tenta permanecer na gestão da universidade.

Assim como no país onde houveram eleições e a população elegeu a presidenta Dilma Rousseff, para no momento seguinte os golpistas a derrubarem, o que acontece na UFTM não está se dando de maneira diferente, Fábio da Fonseca foi o reitor eleito, em contra partida o MEC nomeou Ana Lúcia de Assis Simões como reitora pro tempore, no dia 24 de agosto publicado no Diário Oficial da União.

Nesse sentido, os estudantes da Universidade do Triângulo Mineiro se mobilizam contra a tentativa de golpe dentro da universidade, o Diretório Central dos Estudantes já tem realizado plenárias e assembleias chamando a organização de todos os estudantes pela garantia do processo que se realizou, respeitando os votos de toda a comunidade acadêmica.

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