Da redação – A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) adotou, nesta quinta-feira (01), por 189 votos a 2, e nenhuma abstenção, nova resolução que condena o bloqueio econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos impõem a Cuba desde 1960.
Todos os membros presentes votaram a favor da condenação. Somente os próprios Estados Unidos, e também seu capanga, o Estado sionista de Israel, votaram contra a resolução.
Essa foi a 20ª ocasião consecutiva que a AGNU exige, em resolução, a revogação do criminoso bloqueio imperialista à ilha caribenha, que resiste há mais de 60 anos aos mais diversos ataques dos Estados Unidos, mantendo a principal revolução já ocorrida na América Latina, com conquistas históricas para o povo, como saúde, educação, moradia e emprego, mesmo sob bloqueio.
Desde 1992 a maioria dos países vem condenando a medida unilateral adotada pelos EUA devido à Revolução Cubana, que colocou os trabalhadores no poder. De lá para cá, o número de países que, chantageados, acompanham a posição norte-americana na votação, vem diminuindo, restando apenas Washington e Tel Aviv, cujo regime é capacho do imperialismo no Oriente Médio, um país artificial criado como um quartel-general do imperialismo para controlar os povos árabes.
O bloqueio dos EUA a Cuba sempre impedem o país latino-americano de fazer comércio regular com o resto dos países do mundo. Na época da chamada “Guerra Fria”, o bloco soviético ainda ajudava o governo cubano economicamente, rompendo o bloqueio, mas após a queda dos Estados Operários do Leste Europeu, Cuba se viu completamente isolada, caindo em uma crise sem precedentes nos anos 90, mas seu povo continuou resistindo e não abandonou a Revolução.