Em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília nessa segunda-feira (10), os bancários aprovaram a participação da categoria na greve geral dos trabalhadores no próximo dia 14 de junho.
A categoria bancária, além sofrer com as questões gerais de ataques do governo golpista, que está impondo o maior retrocesso nas condições de vida do povo brasileiro (“reforma” da previdência e trabalhista, destruição da saúde, educação e outros serviços públicos, etc.), vem passando por medidas de reestruturação que teve como principal consequência as mais de 32 mil demissões ocorridas em 2018, e, somente nos três primeiros meses de 2019, os mais de 8 mil trabalhadores jogados no “olho da rua”.
Nos bancos públicos há uma intensa campanha que visa aumentar a pressão pela privatização do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bndes, Banco do Nordeste e Bancos Estaduais, quando o aloprado Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que pretende privatizar todas as empresas públicas como parte da política de entrega do patrimônio do povo brasileiro para os banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais.
Na Caixa Econômica Federal, a direção golpista, recentemente, lançou mais um Plano de Demissão “Voluntária” que irá jogar no olho da rua 3,5 mil trabalhadores. No Banco do Brasil, o privatista Rubem Novaes acaba de dar declaração de que pretende fechar as portas de todas as agências que são “deficitárias” e segundo a Rádio Corredor está para sair mais um Plano de Demissões na empresa. Um ataque sem precedentes dos banqueiros e seus governos à categoria bancária, só vista na era do famigerado governo neoliberal de FHC (PSDB).
É nesse sentido que a categoria decidiu dar uma resposta no próximo dia 14 na greve geral, não só às medidas do governo, mas, principalmente, lutar pela principal palavra de ordem que está na boca do povo em todo o país: Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais já, Liberdade para Lula!