Da redação – O ativista australiano Julian Assange, criador do site Wikileaks, teve seu pedido de liberdade sob fiança negado pelo Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres. O pedido foi feito devido à crise do coronavírus. Segundo seus advogados, a doença representa perigo imediato para Assange, que possui condições de saúde pré-existentes. O vírus já infectou 8.077 no Reino Unido, dos quais 422 já morreram.
A juíza Vanessa Baraister, citada pelo jornal Independent, diz que a prisão de Belmarsh, onde se encontra Assange, tem a responsabilidade de manter os detentos em segurança. Ela ainda disse que “Atualmente, essa pandemia global ainda não forneceu razões para a libertação de Assange”.
Outra questão citada por ela foi a “conduta passada” de Assange, que demonstraria até que ponto ele iria para evitar procedimentos de extradição. O ativista enfrenta um processo de extradição para os EUA, onde pode pegar até 175 anos de prisão devido a supostos crimes de espionagem.