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Assange foi espionado todo tempo em que ficou na embaixada do Equador

Quando se trata de impedir que se revele as ardilosas operações do imperialismo, todos os métodos são válidos. Afinal, somente os países imperialistas detêm o direito de espionagem, ingerência, manipulação etc. Caso alguém se atreva a divulgar qualquer informação de interesse mundial, o caminho mais curto para uma vida de perseguição, extradições e de constante aflição, estará dado.

Recentemente foi divulgado que Julian Assange, fundador do WikiLeaks, fora espionado durante os sete anos em que esteve asilado na embaixada do Equador em Londres. A empresa espanhola, Undercover Global S.L., captou informações pessoais de Assange enquanto o mesmo encontrava-se restrito a uma pequena embaixada por conta de seu trabalho em explanar um número espantoso de falcatruas e ingerências dos países imperialistas.

De acordo com os registros da empresa espanhola, Assange teria ficado tenso ao descobrir que Chelsea Manning (responsável pelo vazamento de documentos para o WikeLeaks) havia recebido um indulto do então presidente dos EUA, Barack Obama, em 2017. Assange sabia o tempo todo que poderia estar sendo espionado, e acertadamente utilizava um aparelho para distorcer a voz. Todavia, essa medida não surtiu efeito. Ainda segundo os documentos, Assange teria se encontrado com sua amiga, a atriz Pamela Anderson. O fundador do WikiLeaks encontra-se preso em Londres desde o dia 11 de abril, e – como preso político, cumprirá a pena estipulada em 50 semanas, por violar as condições de uma fiança, paga em 2011. Vale destacar que Assange buscava a não extradição para a Suécia, onde era acusado de estupro. Caso fosse extraditado, seria facilmente enviado ao covil dos leões, mais conhecido como EUA. O caso de estupro, entretanto, foi arquivado por falta de provas.

Lembremos que Assange divulgou materiais detalhados de grande importância da atuação dos EUA no Afeganistão e no Iraque. Os documentos revelam as atrocidades promovidas pelos EUA que matavam e torturavam mulheres, homens e crianças que sequer tinham alguma relação com o conflito. Em 2010, o sitio WikiLeaks chegou a divulgar um vídeo militar dos EUA, em que um ataque de helicóptero por parte dos EUA, matou 12 pessoas, incluindo jornalistas da Reuters.

É importante destacar que Assange vive permanentemente sob vigilância. Há, sem sombra de dúvida, uma perseguição política implacável do imperialismo contra um indivíduo que ousou revelar todo um governo secreto que age sem nenhum controle democrático. Nesse sentido, é preciso denunciar toda a arbitrariedade contra Assange.

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