Da redação – O presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou nesta sexta-feira (03) que o assassinato do general Qassem Soleimani foi um “ato criminoso” a serviço dos “desígnios sionista e imperialista”.
Assad afirmou também que esse acontecimento, apesar da tristeza expressa por ele em nome do povo sírio – uma vez que Soleimani ajudou a libertar o país árabe do Estado Islâmico -, vai fortalecer a vontade de resistir ao imperialismo no Oriente Médio.
Soleimani era o líder da Força Quds, esquadrão de elite do Corpo de Guardas Revolucionários do Irã, considerado o número dois do governo iraniano e um dos principais responsáveis nos últimos anos pela defesa do país persa contra os ataques sistemáticos do imperialismo, atuando também como apoiador concreto da resistência anti-imperialista na Síria, no Iraque e no Líbano.
Ele foi assassinado na madrugada de hoje, quando a força aérea dos Estados Unidos bombardeou um comboio em Bagdá, Iraque, composto também pelo dirigente das Unidades de Mobilização popular do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis.