Nos próximos dias 2 e 3 de outubro, os estudantes novamente farão mais uma grande manifestação nacional contra o governo Bolsonaro.
Chamado sobretudo pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), ambos os dias contarão com paralisação nas escolas e universidades, além da mobilização por parte dos trabalhadores.
A data representa o aniversário de 66 anos de fundação da Petrobras, a principal empresa brasileira, que desde o golpe de Estado vem sofrendo duros ataques. Este gigante estatal está prestes a ser completamente vendido para o estrangeiro, na mão dos grandes capitalistas mundiais, seguindo o mesmo rumo de destruição que o governo adota com a educação.
Já os estudantes estão sendo postos em uma situação na qual suas instituições de ensino podem simplesmente fechar as portas por falta de verba. O governo golpista já cortou bilhões na educação, além de uma absurdo remanejo de verbas para fora da pasta. Tal fato leva aos estudantes verem suas assistências estudantis, bolsas de pesquisa, e a própria universidade deixarem de existir.
Além disso, o fascista Bolsonaro pressiona impiedosamente as universidades a aderirem o projeto criminoso chamado “future-se”, que significa a privatização e destruição da educação nacional, enquanto também acaba com a autonomia das universidades e o que ainda existia de democracia, fraudando e passando por cima de todas as eleições internas, escolhendo a dedo os reitores, independente dos resultados nas eleições.
A situação que hoje atinge as instituições federais está a um passo de chegar, com ainda mais intensidade, nas já sucateadas escolas estaduais e municipais, o que torna a mobilização popular uma tarefa imediata para as organizações de esquerda.
Para impedir os ataques à educação, o fim da previdência, dos direitos trabalhistas e o massacre do povo pobre, precisamos lutar sob a base de uma política que unifique todos esses setores, que são vitimas de uma mesma política geral do golpe. Sendo assim, a vitória da população depende da derrota do golpe, do fim do governo Bolsonaro. E como já muito repetido pelo povo nas ruas, o que salvará a educação e os trabalhadores não será a campanha eleitoral de 2022, e sim, o FORA BOLSONARO, ELEIÇÕES GERAIS, LIBERDADE PARA LULA. O único caminho que da conta que suprir os problemas do povo brasileiro frente ao golpe de Estado.
Por isso, precisamos lotar as ruas mais uma vez, e intensificar na luta pelo Fora Bolsonaro, exigir novas eleições, após a fraude eleitoral concretizada com a prisão política de Lula.
Os atos estão marcados para diversas cidades por todo país. Em São Paulo capital o vão livre do MASP irá ser o ponto de concentração para a mobilização que começa a partir das 16 horas. O mesmo ocorre em Florianópolis, com concentração na Catedral as 16 horas. Já no Rio de Janeiro e em Curitiba os petroleiros, marcando 66 anos da fundação da Petrobras, organizarão atos no mesmo dia.
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