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Proibição do aborto

As relações de Damares com a extrema-direita polonesa

Direita quer mulher escravizada

As relações de colaboração entre os governos de extrema direita do Brasil e da Polônia foram denunciadas pelo órgão de imprensa polonês Reporters Foundation, em dados apurados no mês de fevereiro sobre encontros entre membros dos dois países no fim de 2020.

Os dados revelam que a troca tem sido feita principalmente no que tange a formação e troca de informações sobre “políticas para o fortalecimento da família e saúde das mulheres”, como denominam os direitistas.

A Polônia, sob o governo de extrema direita de Andrzej Duda vem atuando fortemente no sentido de restringir o direito ao aborto legal e seguro, e provocando uma onda de protestos pelo país desde outubro do ano passado. Com o retrocesso, a prática é legalizada agora somente em casos de estupro, incesto e quando a vida ou a saúde da mãe motivar em perigo. Em casos de malformação do feto estão proibidos.

Para “aprender” com essa prática de destruição dos direitos das mulheres com eficiência, o governo golpista de Bolsonaro enviou uma representante a Polônia para aprender com a experiência direitista, Angela Gandra, secretária da Família do Ministério de Direitos Humanos do Brasil.

Gandra teve todas as despesas pagas pelo Instituto Ordo Iuris, uma associação privada nazista polonesa, para participar de eventos e se reunir com os membros do governo local e políticos da Solidarna Polska (Polônia Unida).

A secretária ministrou a “Conferência de Defesa dos Direitos da Mulher”, organizada pelos nazistas do Ordo Iuris, em Varsóvia, no dia 12 de novembro do ano passado no momento que milhares de cidadãos poloneses, principalmente as mulheres protestavam contra a política de proibição do aborto seguro.

Os familiares de Gandra têm cargos de destaque no governo Bolsonaro e atuação em organizações ultraconservadoras no Brasil, provavelmente por intermédio dessas relações espúrias Gandra tenha sido escolhida pela reacionária ministra Damares Alves, que a frente do Ministério da família tem promovido todo tipo de ataque no sentido de levar as mulheres e seus filhos de volta a idade medieval no Brasil, ou seja, escravização total ao lar e nenhuma interferência na participação da vida social e política.

Sobre as relações denunciadas, o governo polonês se eximiu de qualquer responsabilidade e negou o convite a Gandra, porém alegou ser perfeitamente normal que uma instituição como Ordo Iuris, por ser privada, possa bancar despesas e organizar eventos com a secretária de Damares. Mas o que o governo não explicou foram os encontros que membros tiveram com Gandra para discutir um possível programa de colaboração internacional para proibição do aborto.

O que se segue, claramente é a tentativa de promover de forma coordenada a morte e a prisão de mulheres em larga escala em todo o mundo sem a garantia do aborto legalizada. É preciso denunciar amplamente essas ações e impulsionar a mobilização contra, como vem ocorrendo na Polônia.

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