Não é de hoje que os latifundiários e os donos de frigoríficos atuam em comum acordo quando se trata em burlar toda e qualquer legislação, tanto em relação aos seus funcionários, que são tratados que nem escravos, quanto às legislações ambientais.
Visando sempre o aumento de seus lucros, eles mesmos fazem suas próprias leis.
Mesmo da própria imprensa golpista, como Globo, por exemplo, apesar de raro, quando há interesse de estimular alguma divisão dentro desses capitalistas, existem relatos sobre casos de desmatamentos, de trabalho escravo e, quando chegam a um acordo, nunca mais se vê notícias sobre tais situações, tornando tudo em uma normalidade, mas as irregularidades continuam a acontecer com a maior naturalidade.
As manobras são tantas que, em caso recente, o Ministério Público do Trabalho (MPT) aplicou uma multa milionária contra o grupo JBS/Friboi, por comprar gado sem a devida certificação, tanto os criadores, quanto os próprios donos dos frigoríficos fazem questão de misturar os animais registrados com os não registrados para confundir quem, por ventura for fiscalizar e, fazer a separação no momento que a fiscalização acontecer.
Com o governo ilegítimo do Fascista Jair Bolsonaro, essa situação vem se aprofundando ainda mais. A latifundiária e também golpista, ministra da agricultura Tereza Cristina, para ocultar a si própria, bem como aos seus pares, incluindo os donos dos frigoríficos e o agronegócio em seu conjunto, resolveu facilitar a situação com a extinção da fiscalização pelos órgãos do governo, ou seja, os patrões, que já agiam às escondidas, terão toda a liberdade para agir sem que haja qualquer punição, podendo inclusive, fazer de seus funcionários verdadeiros escravos, aos moldes do período colonial.
No final de agosto e início de setembro, os latifundiários, com o aval do fascista Jair Bolsonaro, resolveram, para aumentar o tamanho das pastagens e/ou áreas para plantação, incendiar grande parte da região norte do Brasil, numa destruição implacável, as florestas e o conjunto da população daquela região, várias aldeias indígenas foram destruídas, tanto pelo fogo, quanto pelos capangas desses latifundiários.
O pagamento do financiamento do golpe que destituiu do poder a Dilma Rousseff e prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está sendo feito com muito sangue da população, destruição e entrega de todas as riquezas naturais do nosso país e, os trabalhadores de todo o país, a população explorada em geral, dos bairros, municípios, estados, enfim, devem se levantar contra tamanha destruição, através de comitês de luta contra o golpe.