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Representante do imperialismo

As guerras genocidas de Joe Biden

Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Ucrânia, Iêmen, Somália, Paquistão são algumas países em guerra devido a intervenção direta ou indireta dos EUA com apoio de Biden

O presidente recém eleito dos EUA Joe Biden era o principal representante do imperialismo nas eleições, ou seja, ao contrário do que pode aparentar à primeira vista, Biden é muito mais agressivo que Trump, não no que tange os discursos e a retórica, mas uma agressividade bem mais relevante, aquela que concerne o assassinato de milhões de pessoas em todo o mundo. Joe Biden é o candidato da guerra, contra os povos explorados do mundo é claro, ele tem um extenso histórico que chega a gerar medo acerca das possíveis guerras que o novo presidente da maior potencial imperialista pode iniciar.

 

Iugoslávia

Na década de 1990, após anos de guerra impulsionados pelo imperialismo para acabar com qualquer resquício de socialismo no país, a Iugoslávia se dividia em diversos pequenos países e estava em uma situação de completa calamidade. Neste contexto para destruir seu inimigo principal que era o governo da Sérvia o imperialismo por meio da OTAN, encabeçada pelos EUA, realizou um bombardeio genocida no país em 1999. Biden apoiou o bombardeio que matou milhares de pessoas e destruiu uma enorme parcela da infra estrutura de Belgrado, fábricas, pontes, escolas, hospitais etc.

 

Iraque

É fato que a família Bush apoiou Biden nesta ultima eleição, e no que concerne as guerras Bush é quase sinônimo de invasão do Iraque. Biden apoiou a invasão do Iraque desde a década de noventa, continuou apoiando durante todo período da guerra e não nega esse apoio até os dias de hoje. Em 1998, 5 anos antes da invasão, ele deixou bem claro em uma de suas falas no senado dos EUA, quando ele era o democrata mais importante do Comitê de Relações Externas, que era preciso “derrubar esse filho da —-, derrubar o Saddam”.

Já em 2004 ele afirmou que nunca acreditou que o Iraque possuía Armas de Destruição em Massa, a desculpa oficial dos EUA para invadir o país, destruí-lo completamente e assassinar mais de 1 milhão de pessoas. Desde o início estava bem evidente para Biden, é preciso ocupar o Iraque, custe o que custar, para controlar seus poços e o próprio mercado do petróleo.

 

Líbia

 

A Líbia antes do golpe imperialista era um dos países mais ricos da África com altas taxas de desenvolvimento nos campos da saúde, moradia, alfabetização e uma grande infraestrutura de irrigação importantíssima num país desértico. Assim o governo nacionalista de Kadafi era um grande inimigo do imperialismo, em 2011 o governo Obama-Biden bombardeou o país assassinando milhares de pessoas e destruindo grande parte da infra estrutura.

Toda a intervenção tinha como objetivo derrubar o regime nacionalista, que de fato conseguiram, provendo também informações para milícias pro imperialistas que capturaram o presidente Kadafi e o assassinaram. Hoje, após 9 anos da intervenção de Biden, a Líbia mal pode ser considerada um Estado, o país e disputado por diversos grupos armados, a economia foi destruída de tal forma que houve casos de venda escravos em praça pública!

 

Síria

 

Na Síria o imperialismo criou uma guerra civil brutal que já dura 9 anos e destruiu completamente o país, matou centenas de milhares de pessoas e criou milhões de refugiados, por cima disso os EUA ainda aplicaram sanções econômicas gigantescas durante a pandemia de covid-19. O processo golpista e a invasão pelas tropas dos EUA ambas aconteceram durante a administração Obama-Biden.

É importante destacar aqui que o imperialismo impulsionou o crescimento do Estado Islâmico como forma de atacar quaisquer forças nacionalistas árabes, tanto no Iraque quanto na Síria, e depois usou o próprio EI de demagogia para interferir ainda mais nesses países. Quando Trump afirmou que iria retirar as tropas estado-unidenses da Síria Biden fez uma dura crítica a esta política mostrando que ele apoia a manutenção desse genocídio que já dura quase 10 anos.

 

Ucrânia

O caso da Ucrânia é interessante por quebrar completamente a oposição entre Biden e o fascismo, afinal na administração por ele integrada foram financiadas milícias neonazistas para organizar um golpe de Estado contra o presidente Yanukovich, um político mais nacionalista alinhado com a Russia, para impor um regime completamente submisso ao imperialismo.
Apesar da derrubada do presidente o golpe não teve sucesso completo, assim se iniciou uma guerra civil na Ucrânia com ainda mais financiamento dos neo nazistas para tentar garantir a manutenção do regime pró imperialista. Foi denunciando as relações de Biden e seu filho com o regime golpista da Ucrânia que o jornalista Glen Greenwald foi censurado pelo jornal que ele próprio fundou, The Intercept.

 

Biden o carniceiro

 

É difícil contabilizar todos os países que sofreram intervenções dos EUA durante a administração Obama-Biden. Além dos citados acima os EUA esteve envolvido direta ou indiretamente com guerras no Afeganistão, no Iêmen, na Somália, no Paquistão. Também foram mandadas tropas para o Camarões e para Uganda e por meio da OTAN para outros países da África.

Biden é o representante do imperialismo, sua política, não irá mudar daqui para frente. Além das guerras genocidas que ele próprio ajudou a organizar houve os diversos golpes de Estado incluindo o próprio golpe de 2016 contra a presidenta Dilma que levou a prisão de Lula em 2018.

Frente à brutal força de dominação dos povos que é o imperialismo só há uma outra força capaz de enfrentá-lo, a classe operária internacional. Os trabalhadores, seja nos EUA, seja no Brasil, seja no Oriente Média, devem se unir e lutar contra o imperialismo, que no atual momento se expressa através do carniceiro Joe Biden.

 

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