Da redação – Nesta terça-feira (20), vai ao ar mais uma edição do Tição, Programa de preto, na Causa Operária TV. O tema desta edição será “Cotas raciais e o fim do vestibular”, contando com uma novidade no quadro de apresentadores, com a estréia de Izadora Dias, militante do movimento negro contra o golpe, da juventude revolucionária do partido e que estará à partir de hoje sempre junto ao companheiro Juliano Lopes, coordenador do Coletivo João Cândido – o agrupamento negro do Partido da Causa Operária (PCO).
A educação pública como um todo está sendo destruída pela direita golpista. Porém, a universidade pública, está sofrendo um ataque frontal como este diário alertou que aconteceria desde 2016. Iniciada pela chamada PEC do teto de gastos, que congela investimentos, o bloco golpista agora anunciou a diminuição monstruosa de verbas para as principais universidades de São Paulo – UNESP, USP e UNICAMP – o que, além de ser uma política para inviabilizar o ensino e a pesquisa de qualidade por meio do de cortes orçamentários, visa, finalmente, destruir todas as conquistas sociais do povo brasileiro.
É nesse contexto que entram os temas de cotas raciais e o vestibular. A política de cotas possibilitou, dentro do governo do PT, uma acessibilidade imensa das camadas mais pobres dentro de todas as universidades, que, até então, era majoritariamente reclusas aos filhos da burguesia. Os filhos da classe trabalhadora, a maioria do país, os negros, principalmente, puderam entrar pela primeira vez para cursos de qualidade, deixando de serem apenas os peões, os pedreiros, as faxineiras, e, é claro, isso incomodou demais a burguesia escravocrata que ainda comanda o Brasil.
E afirmamos isso baseado nas próprias afirmações dos ministros fascistas do governo da extrema-direita, eleito pela fraude, de Jair Bolsonaro, que afirmaram mais de uma vez: “universidade é para a burguesia!”.
Desta forma, o Tição, Programa de preto, na forma de um programa que leva ao público o programa político do Coletivo João Cândido, dá luz aos debates, amplia a luta, convida mais trabalhadores para se agruparem contra o golpe e pela emancipação revolucionária de toda a classe. As reuniões do Coletivo acontecem todos os sábados, às 16 horas no Centro Cultural Benjamin Péret, rua Serranos, 90, no bairro Saúde da capital de São Paulo.
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