O governo do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro está preso por alfinetes. Falta um piparote para cair. Já até caiu a ficha no próprio, que declarou que vai embora do Brasil. Isso depois de tanto Bebianno quanto Frota saírem do PSL atirando e pulando para o barco do Doria, também ex-Bolsodoria, totalmente descolado, tentando seduzir também Joice Hasselmann a cair fora e se tornar sua apadrinhada para uma candidatura à prefeitura de São Paulo no ano que vem.
Vários bolsonaristas de primeira hora entre os artistas e jornalistas, como Lobão, Maitê Proença, Marcelo Madureira, Merval Pereira e seu dono, já viraram a casaca e estão se mostrando em graduações diversas entre pasmados, arrependidos e revoltados.
Até a igreja Católica, liderada pelo Papa Francisco, acaba de se levantar contra Bolsonaro. O relatório preparado por bispos e dioceses como base para as discussões do Sínodo da Amazônia, marcado para outubro em Roma, traz críticas contundentes ao opressor dos indígenas e apoiador da devastação ambiental.
A última grande aquisição do clube dos retirantes envergonhados é o ex-presidente FHC. Ele deu um “basta” em Bolsonaro em longo texto, que termina por reproduzir, sem citar a autoria, frase original de Thomas Jefferson (3º presidente dos EUA, entre 1801 e 1809): “o preço da liberdade é a eterna vigilância”.
Isso, a propósito, corrobora a vigília diante da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, na luta pela liberdade do Lula, notório preso político, de conhecimento internacional. A liberdade de Lula é o oposto de tudo que acontece atualmente. Lula é mantido preso junto com o Brasil, uma liberdade está atrelada à outra. Se Lula não estivesse sido preso, ele seria o presidente hoje e tudo seria diferente, os Ministérios do Trabalho e da Cultura não teriam sido extintos, os direitos trabalhistas e a aposentadoria do trabalhador estariam seguros, os Correios não estariam na mira de serem privatizados, a Embraer jamais teria sido doada à Boeing etc etc etc.
Bolsonaro está por um triz. A bem da verdade, até passou da hora de cair, pois agosto acabou, mês tradicional de despedida de presidentes no Brasil, de um jeito ou de outro. A impopularidade dele está bombando, como apontam as pesquisas. Foi divulgado na sexta-feira (30/8) que ele é rejeitado por 40% dos entrevistados (a soma dos 27% dos brasileiros que avaliam o governo como péssimo com os 13% que o consideram ruim). Isso numa pesquisa realizada pela própria burguesia que o colocou no poder e mesmo assim não consegue esconder o aumento da rejeição a Bolsonaro, que inclusive deve ser muito maior.
Falta um sopro das ruas. Fora Bolsonaro! Liberdade para Lula! Anulação de todos os processos contra ele. Anulação das eleições fraudulentas de 2018. Novas eleições diretas, com Lula candidato.