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Na França e no Brasil

Artistas são os últimos da fila, primeiro vêm os banqueiros

Em todo o mundo, os artistas estão sendo pisoteados pelos capitalistas

A França ocupa hoje a posição de quarto país mais atingido pela pandemia do coronavírus. São nada menos que 137 mil pessoas infectadas, das quais 26 mil já vieram a óbito. Mesmo assim, o presidente francês Emmanuel Macron, tido por vários setores da esquerda pequeno-burguesa como um elemento “de centro”, mas que é, na verdade, uma besta-fera neoliberal, decidiu acabar com as medidas de isolamento social. Mesmo com o país registrando mais de mil mortes por dia, a quarentena deverá ser flexibilizada a partir de 11 de maio.

Mas os ataques à população não param por aí, e estão atingindo diretamente a cultura de um dos países mais ricos da Europa. Macron, que ficará marcado na história por ter permitido que a Catedral de Notre-Dame fosse destruída pelo total descaso da política neoliberal, acabou de anunciar um plano extremamente medíocre para socorrer os artistas que foram duramente atingidos pela pandemia. Segundo esse plano, os artistas poderão ser enrolados até o ano de 2021 para receberam alguma indenização.

Macron já havia sido alvo de protestos por parte dos artistas franceses, que publicaram manifestos contra o presidente. Atualmente, estima-se que 1,3 milhão de pessoas na França sejam empregadas na indústria da cultura. Enquanto isso, os bancos não têm o que se preocupar: seu sustento estará garantido pelo governo Macron, que, além de destinar bilhões para seus patrões, já havia retirado uma série de direitos dos trabalhadores no último período, o que resultou na crise dos coletes amarelos.

No Brasil, a situação não é nem um pouco diferente. Mais de um trilhão de reais já foram destinados aos bancos. Aos artistas, no entanto, não há absolutamente nenhum plano. É, nesse sentido, uma situação ainda pior do que o que acontece na França. A secretária de Cultura, a fascista Regina Duarte, desde o início da pandemia, vem se escondendo dos artistas, se mostrando indisposta de resolver a situação cada vez mais dramática daqueles que prometeu defender.

Até o momento, a única proposta da secretaria de Cultura consistiu em alguns benefícios para os que já eram contemplados pela Lei Rouanet, o que, obviamente, além de não resolver o problema daqueles que haviam se inscrito nos editais do governo, deixa de fora uma quantidade enorme de artistas autônomos, que não estão contemplados nessa lei, tampouco são contemplados pelo auxílio de R$600 que o governo Bolsonaro prometeu e que não está entregando.

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