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Pandemia

Artistas de circo não têm o que comer em Minas Gerais

Circos estão parados há mais de dois meses por causa da pandemia e famílias já não tem o básico, como arroz, feijão e fralda

Não é novidade que este governo fascista trabalha para sustentar os bancos e salvar o capital. Por por, conta disso vários setores como o circense, estão há muito tempo passando necessidades. Mais de sessenta circos no estado de Minas Gerais estão parados por causa da pandemia do corona vírus. Já está faltando água, energia elétrica e lugar para ficar. “Precisamos de arroz, feijão, fralda. Não tem como a gente trabalhar”, conta a trapezista Stefany Yovanovich do circo Castelli, que como todos os outros demais por conta do Covid-19, estão proibidos de se apresentar e há mais de dois meses estão com o picadeiro desmontado.

Como sempre acontece em tempos difíceis, como estes de pandemia, os recursos prometidos pelos órgãos públicos não veio de forma adequada para salvar as pessoas que trabalham no setor.  Eles estão de forma forçada a ficar em isolamento, proibidos de se apresentar, não podendo fazer os cadastros em postos de saúde nas cidades em que estão parados ou recorrer ao auxílio emergencial do governo federal por falta de endereço físico.

Em relato Sula Mavrudis, presidente da Rede de Apoio ao Circo, diretora da área no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversos de Minas Gerais e membro da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais, explica que um levantamento feito por ela, identificou 65 circos do Estado em situação de fome, mas que com certeza tem mais. Ela conta também que “todos eles sofrem com a falta de ajuda das prefeituras , que cortam água e luz após o vencimento do prazo de uso provisório, quase que expulsando-os das cidades”.

Da mesma forma que a polícia, cães de guarda da burguesia, trabalham para oprimir e até matar os trabalhadores, sendo o único braço do governo que tem presença nas comunidades mais carentes. Ficou mais acirrado isso com a pandemia, mostrando presença também no setor circense com essa opressão e não levando aquilo que é realmente necessário para a sobrevivência dessas pessoas, como comida, produtos de higiene, saneamento básico, luz, etc.

De acordo com pesquisas, só no circo Castelli que está parado no bairro Novo Riacho, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 25 adultos e onze crianças vivem no circo e que dependem da bilheteria para sobreviver. Mostrando o fracasso e a ruína desse sistema que não se importa em ajudar as pessoas e sim os bancos, não levando estrutura para um atendimento adequado nos hospitais e sem levar o necessário de ajuda para maioria da população, a mais carente, para que esta possa fazer um isolamento adequado, se protegendo do coronavírus e tendo assim, o direito à vida.

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