Hoje, a greve dos caminhoneiros completa uma semana. Paralisando todo o país, a greve vem denunciando o alto preço do Diesel, que é uma consequência direta da tentativa de privatização da Petrobras e, portanto, uma consequência do golpe de Estado.
Em Pernambuco, a os caminhoneiros têm dado uma importante contribuição para a greve. Paralisando rodovias no Agreste, no Sertão e o Porto de Suape, os caminhoneiros conseguiram impactar fortemente o Estado.
Desde a quarta-feira, a Grande Recife, que é a empresa responsável pelo transporte público na Região Metropolitana, anunciou que a frota em circulação seria reduzida. Na sexta-feira, apenas 50% dos ônibus circularam na Região Metropolitana do Recife e em Caruaru. Tambem na sexta-feira, a Rodoviária de Recife, conhecida como Terminal Integrado de Passageiros (TIP) suspendeu a venda de passagens.
A greve dos caminhoneiros também afetou o Aeroporto Internacional dos Guararapes, localizado entre a cidade de Recife e a cidade de Jaboatão dos Guararapes. Vários vôos foram cancelados e outros só foram garantidos porque caminhões escoltados saíram de Suape por liminar da Justiça.
Em decorrência da falta de transporte, as universidades cancelaram as aulas na quinta-feira e na sexta-feira. Museus importantes, como o Museu da Cidade do Recife, não abriram no final de semana. Até mesmo o Campeonato Brasileiro de futebol ficou ameaçado. O Sport Clube do Recife, que tinha uma partida agendada no sábado contra o Palmeiras, por pouco não pôde participar do jogo.
Está semana será decisiva para a luta contra a privatização da Petrobras. É necessário intensificar a mobilização e tornar a real a perspectiva de uma greve geral contra os golpistas.