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Crise coloca nova realidade

Um novo capítulo para a classe trabalhadora

É seguro dizer que a época de estabilidade financeira, para os capitalistas, é claro, de austeridade, de neoliberalismo e principalmente, de refluxo da classe operária, se foi

Já circula pela imprensa burguesa a ideia de que uma época histórica se fechou com a crise do coronavírus. Que grandes acontecimentos encerram períodos históricos e começam novos. É seguro dizer que a época de estabilidade financeira, para os capitalistas, é claro, de austeridade mais ou menos pacífica, de neoliberalismo e principalmente, de refluxo da classe operária, se foi.

Essa época começou com a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética, ela foi uma época de duras penas para o proletariado. Os trabalhadores perderam rapidamente, mas de forma organizada, direitos fundamentais, garantias trabalhistas, e nós vimos a qualidade de vida afundar.

Nos países ricos se fala das privatizações, que quase demoliram o SUS inglês, que destruíram o sistema educacional de vários países e de outras derrotas históricas. No Brasil falamos da fome, que no final do governo de FHC matava mais de 100 crianças por dia.

Com a ascensão da esquerda houve mudanças na superfície. Governos como os petistas administraram programas sociais, que apesar de muito necessários, passavam longe de reverter o estrago.

De uma geração para a outra o efeito é sensível. nossos avós e pais falam de um sistema educacional público bem melhor daquele que existe hoje, o mesmo vai para a saúde, e também para o mercado de trabalho.

Na política foi marcante a desmobilização causada. Com os trabalhadores indefesos diante do rolo compressor.

Essa situação se sustentava em alguns pilares: controle fiscal rígido, uma pressão sobre a classe trabalhadora causada pela mão de obra barata da Ásia, baixa inflação e índices de pobreza e desemprego que não são bons, mas estão controlados. O coronavírus e a crise econômica pode bem ter posto um fim a tudo isso.

Os orçamentos foram todos desbalanceados por conta do gasto trilionário de todas as nações centrais com a crise. A inflação está pressionada como nunca, durante a crise estamos vendo alimentos subir 30%, algo que pode deixar uma marca na próxima etapa, o dólar chegou a R$ 5, etc… 

O desmprego e a pobreza chegaram a níveis inacreditáveis. Nos EUA 22 milhões estão sem trabalho, um número que surgiu quase que do nada, com quase 20 milhões sendo demitidos em três semanas.

A cadeia produtiva dependente da China já estava abalada antes do vírus que forçou o fechamento de fronteiras, resta ver como isso ficará daqui para frente.

A era do refluxo encontra-se terminando, a quarentena imposta nas economias centrais tanto atrasa o efeito imediato desta crise quanto aumenta o impacto da crise no futuro próximo.

A crise de 1929 enterrou a paz de Versalhes, entregou a Europa ao fascismo, iniciou a Segunda Guerra, em suma, quase levou o capitalismo, e a humanidade, ao colapso total.

E esta crise o que ela traz ao mundo? A resposta para isso depende cada vez mais da vanguarda dos trabalhadores, sua ação nunca foi tão necessária.

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