Da redação – Nesta quinta-feira, dia 22 de novembro, entidades representantes das lutas de professores e de alunos se reuniram na Faculdade de Direito da USP para discutir um plano de luta contra o avanço da direita e do projeto intitulado Escola Sem Partido, que na verdade é o mesmo que dizer Escola Com Fascismo. A atividade reuniu dezenas de pessoas entre estudantes, professores, juristas e representantes sindicais que expuseram o problema do avanço da extrema direita e da censura nas instituições de ensino e debateram propostas para barrar esta ofensiva e defender os interesses dos estudantes e professores.
O projeto do Escola Com Fascismo é parte da estratégia golpista para colocar o movimento popular na defensiva e intimidar o conjunto da população, começando pelas escolas e universidades onde o movimento estudantil e de professores se encontra mais organizado. Por isso não é possível manter uma luta parcial contra o Escola Com Fascismo sem levar adiante uma luta contra o Golpe de Estado de conjunto.
Os militantes do PCO também estiveram presentes na reunião distribuindo o boletim Educadores em Luta, o Jornal A Luta Contra o Golpe e defendendo a formação de comitês de luta contra o golpe nos sindicatos e entre os estudantes – de acordo com Antônio Carlos, membro da direção nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e coordenador do coletivo Educadores em Luta: arma fundamental para barrar a ofensiva da direita é mobilizar os educadores, alunos e pais, para colocar a direita para correr, das escolas e universidades.
A reunião deliberou também medidas concretas para combater o avanço da direita, tais como a constituição de uma comitê estadual, a publicação de um manifesto e a realização de uma Plenária Estadual, no próximo dia 6. Para combater o avanço da extrema direita é preciso mobilizar o conjunto da comunidade escolar e universitária (pais, alunos, professores, funcionários, etc.) e formar comitês que coloquem a direita para correr e que defendam a liberdade de expressão contra a tentativa de censura que os golpistas querem impor.