Nas últimas semanas, o Partido da Causa Operária tem travado uma luta constante e veemente contra um dos principais inimigos da discussão política: a calúnia.
O fato é o seguinte, em novembro do ano passado, o Partido, por meio deste Diário, publicou uma série de revelações acerca da ligação de Guilherme Boulos, líder do PSOL, com o imperialismo norte-americano por meio do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE).
Desde então, parte da imprensa dita progressista iniciou uma campanha constante de calúnias contra o PCO, visando esconder o jogo sujo de Boulos, em conluio com o imperialismo, e estancar o debate acerca desta nova crise no seio da esquerda pequeno-burguesa brasileira.
Este foi o caso do Diário Centro do Mundo (DCM) que, de forma descarada, publicou uma série de “reportagens investigativas” que, segundo eles, provariam um esquema de corrupção milionário envolvendo o PCO e as eleições passadas.
Acima de rebater as mentiras escritas pelo DCM, algo que já foi categoricamente feito pelo Partido em nota oficial publicada na última sexta-feira, é preciso denunciar a postura decadente do jornal “progressista” até as últimas consequências.
A política suja de calúnias é uma estratégia histórica que é constantemente utilizada contra os setores mais progressistas da sociedade. A discussão política, se feita de forma constante e categórica, sempre chega à posição mais progressista, à posição mais distante da burguesia. E é exatamente por isso que forças políticas de tipo burguês procuram impedir o debate o máximo possível. Este é um dos princípios das escolas militares, por exemplo.
Levando isto em consideração, a campanha do DCM representa mais uma tentativa de calar o PCO e, para tal, apelam para métodos consagrados da direita: a acusação de corrupção. Ou seja, procuram criminalizar as posições do PCO chorando para que as instituições do estado burguês apliquem sua repressão contra o Partido, algo que ficou marcado na história do Brasil pela farsa da operação Lava Jato.
Nesse sentido, é imprescindível que toda a esquerda verdadeiramente progressista denuncie fervorosamente o DCM. Deve ficar claro que sua postura criminosa não passa de uma campanha farsesca, que utiliza métodos sujos da própria burguesia contra as instituições dos trabalhadores.
No fim, Kiko Moro e Pedro Dallagnol estão brincando de Lava Jato, utilizando do então decadente DCM para empurrar uma ação judicial baseada em mentiras. É um jogo sujo que, acima de qualquer coisa, ataca diretamente o Partido e sua luta incansável contra os agentes da burguesia que atuam diretamente dentro da mobilização da esquerda brasileira.
E antes que venham nos acusar de atacar um “aliado” da esquerda, é preciso diferenciar as coisas. Nossas denúncias são políticas, categóricas e públicas, enquanto que as do DCM, se é que podemos chamá-las de denúncias, são sujas, infundadas e escondem o verdadeiro objetivo dos caluniadores com suas declarações mentirosas.
Finalmente, as colocações que o PCO fez são baseadas em documentos públicos, simplesmente factuais. Até o momento, nem Boulos, nem o PSOL responderam às nossas revelações. Pelo contrário, se lançaram em declarações sórdidas e infundadas politicamente, o que só mostra que, de fato, acertamos em cheio.