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Uma importante vitória

PCO aumenta em 30% o número de filiados

O partido da luta contra o golpe e a censura, da defesa da Rússia contra o imperialismo e da candidatura de Lula, por um governo dos trabalhadores cresce em todo o País

faixa pco 2018

Enquanto os políticos burgueses protagonizaram todo tipo de baixaria no fechamento do prazo para filiação partidária junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trocando de legenda como quem troca de roupa, o Partido da Causa Operária alcançou mais uma importante vitória. Os dados iniciais, que ainda estão sendo devidamente processados, devido à extensão continental de um país como o Brasil, já apontam para um acréscimo de pelo menos 1.500 companheiros nas fileiras do Partido. Levando-se em consideração que o PCO contava com pouco mais de 4 mil filiados antes do início da campanha de filiação, o aumento representa um crescimento de 30%.

Ainda que o crescimento seja expressivo, é preciso levar em consideração algumas informações que tornam o resultado ainda mais importante. Em primeiro lugar, ao contrário dos partidos eleitoreiros, cujos caciques estão dispostos a vender a própria mãe para conseguir um cargo público, o PCO não busca filiar de maneira indiscriminada. Não obriga — e nem teria como, uma vez que não controla nenhum setor do aparato estatal — servidores, nem funcionários, a se filiar sob risco de perseguição, nem promete mundos e fundos para aquele que registrar seu apoio. O PCO é um partido de luta, e o crescimento no número de filiados é o resultado direto de sua luta.

O crescimento do Partido se deu em todas as regiões do País. Desde o Sul, onde o Partido teve um papel decisivo na manutenção dos atos Fora Bolsonaro, visivelmente boicotados na cidade de Florianópolis, ao norte, onde o Partido tem se destacado sobretudo por sua atuação junto aos sem teto no Amapá. Em São Paulo, onde o partido detonou a infiltração da “terceira via” nos atos Fora Bolsonaro, o crescimento também foi muito expressivo e abrirá caminho para uma participação histórica do partido na eleição estadual, servindo como uma grande tribuna para a campanha por Lula Presidente.

As filiações também se deram nos mais diversos setores do movimento popular e operário. Centenas de jovens assinaram sua ficha de filiação, bem como vários trabalhadores do campo e indígenas. Companheiras do movimento de mulheres e camaradas do movimento negro, que empreendem uma verdadeira luta contra a burguesia e o golpe de Estado, ao contrário da política reacionária e demagógica dos identitários, somaram-se em peso aos filiados do Partido.

Os motivos desse crescimento são óbvios: o acerto da política do Partido e a evolução da situação política.

Desde o momento em que a direita decidiu, de maneira mais explícita, derrubar o governo do PT, levando ao golpe de 2016, o PCO se destaca cada vez mais a cada ano que se passa. O Partido foi o primeiro a sair às ruas contra o golpe, prevendo que nenhum tipo de “acordo” com a burguesia seria possível. A política do Partido acabou se impondo às massas e às mais importantes organizações da esquerda, que, apesar das vacilações, acabaram protagonizando importantes manifestações contra a direita golpista.

Em 2017, com o golpe consumado, o PCO se destacou por manter, de maneira acertada, o golpe de Estado no centro de toda discussão sobre o programa imediato da esquerda. Foi com base nisso que se colocou como a principal força dirigente do movimento pela anulação do impeachment.

Em 2018, a situação política permitiu que o Partido desse um grande salto. Ao prever a prisão de Lula, o PCO começou aquele ano organizando caravanas de todo o País para o julgamento do ex-presidente no TRF-4, preparando a mobilização contra o próximo ataque da direita. A partir de então, seguiu-se uma grande campanha de rua contra a prisão de Lula, com milhares de cartazes colados por todo o País. A campanha tomou um volume tão grande que, no dia em que Lula teve sua prisão decretada, milhares de pessoas foram ao Sindicato dos Metalúrgicos defender a política do PCO: não deixar prender!

Veio o ano de 2019 e o Partido novamente saiu na frente como o partido do Fora Bolsonaro. O PCO foi o único a denunciar as eleições de 2018 como fraudulentas e, por isso, levantou a palavra de ordem antes mesmo da realização do segundo turno daquele pleito. Não tardou para que o País inteiro gritasse a palavra de ordem, mesmo que à revelia das direções da esquerda nacional. No mesmo ano, após três atos organizados pelo PCO em Curitiba e em meio a uma grande crise dentro do próprio regime golpista em relação à Operação Lava Jato, Lula foi solto.

Nos anos de 2020 e 2021, o PCO atuou praticamente sozinho nas ruas. O movimento sindical e o conjunto da esquerda levantaram a palavra de ordem de “fique em casa” e abandonaram os trabalhadores em um dos momentos mais dramáticos da história. Em contraste a essa política vergonhosa, o PCO organizou atos, formou conselhos populares, colocou os comitês de luta em ação e preparou o terreno para uma retomada das ruas pela esquerda. Quando enfim a esquerda nacional decidiu convocar atos de rua, o PCO se destacou como vanguarda dos blocos mais combativos, formados pelos militantes do Partidos e outros companheiros de luta que se negavam a seguir as diretrizes erráticas e oportunistas do conjunto da esquerda.

E foi nesse período, continuado no ano corrente, que o Partido mais ganhou projeção. A precisão de sua política, em um momento em que a crise política se aprofunda a cada dia, colocou várias vezes o PCO no centro dos acontecimentos. Foi o principal Partido a derrotar a infiltração das cores verde e amarela nos atos da esquerda, foi o principal Partido a derrotar a infiltração de direitistas, como Alexandre Frota, nas manifestações, foi o único Partido a defender a insurreição popular afegã dirigida pelo Talibã, foi o único a defender os direitos democráticos do povo e foi o único a denunciar a operação Guilherme Boulos, bem como as infiltrações do Departamento de Estado norte-americano na esquerda brasileira. Isso, somado ao fato de que é o único partido a defender a candidatura de Lula, tanto o levou a ser caluniado pelo esgoto da política nacional, como também abriu as portas para que discutisse sua política em veículos de grande audiência, como o Pânico na TV e o Flow Podcast.

O PCO cresce porque é o único partido que oferece uma alternativa real para os trabalhadores. O único que, muito longe de estar atrelado ao regime golpista que está caindo de podre, quer enterrá-lo de vez. O Partido que vibra com cada derrota do imperialismo, como aconteceu recentemente, na Nicarágua, na Venezuela, no Cazaquistão, no Afeganistão e na Síria. Que analisa com precisão e que age na mesma medida. Que fala e faz. Que tem princípios e que os defende até as últimas consequências.

Fortalecer o PCO é decisivo na atual etapa. Apenas fortalecendo a verdadeira extrema-esquerda, é possível impedir o avanço da direita em todos os aspectos da política nacional. O ano de 2022 deverá ser um dos mais agitados do último período. Começou com a operação militar na Ucrânia, da qual o PCO é o único partido brasileiro que a defende incondicionalmente, e deverá terminar com as eleições presidenciais, que acontecerão em meio a uma crise espetacular do regime.

Embora não tenha havido ainda grandes mobilizações, trata-se apenas de uma questão de tempo para que as massas retomem as ruas. A cada dia, cresce o número de categorias em greve, como é o caso dos rodoviários no Rio de Janeiro e dos professores em todo o País, bem como o número de revoltas, como o da população em Porto de Galinhas contra o BOPE.

Para todas as lutas do ano, o PCO é uma ferramenta indispensável, uma tropa de choque do povo contra os capitalistas, que irá organizar os comitês de luta e a campanha por Lula Presidente. Por isso, o Diário da Causa Operária convida todos a se filiarem e militarem no partido da luta contra o golpe, da luta por Lula Presidente, da luta pela liberdade de expressão e da vitória da Rússia sobre a OTAN!

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