Neste final de semana, 17 e 18 de julho, estão ocorrendo em 60 cidade as plenárias de organização do Bloco Vermelho. Essas plenárias estão marcadas para organizar um grande movimento vermelho e combativo para os atos marcados no dia 24 de julho para o fora Bolsonaro e todos os golpistas.
As plenárias estão sendo convocadas pelo Partido da Causa Operária, os Comitês de Luta e outras organizações de esquerda que estão nas ruas contra o governo Bolsonaro desde o início de seu governo, incluindo o período da pandemia de coronavírus, quando grande parte da esquerda procurou se esconder e ficar em casa. Sendo assim, servirão para integrar todos aqueles ativistas e militantes que querem lutar de forma combativa pela derrubada do governo genocida de Jair Bolsonaro nas ruas. Bem como os que lutam contra a participação da direita golpista que colocou Bolsonaro no poder e mesmo sendo “oposição” vota de maneira sistemática com o governo Bolsonaro contra os trabalhadores no Congresso Nacional, como PSDB, MDB, PDT, PSB entre outros.
É uma alternativa à “direção” atual do movimento que está tentando tomar controle das manifestações pelo fora Bolsonaro, mas sem seguir os interesses dos manifestantes que estão na base desse enorme movimento. Uma grande oportunidade para que a base desse movimento, como setores da periferia, da juventude, de operários das fábricas, dos trabalhadores sem terra e de outros movimentos populares tomem as decisões e defendam seus interesses sem marchar com a direita golpista como essa “direção” atual do movimento propõe marchar com o PSDB, João Doria, FHC, Joice Hasselmann, MBL, Kim Tataguiri e Ciro “Coca-Cola” Gomes. Figuras estas que apenas desmoralizam os manifestantes de esquerda e da luta contra o golpe desde 2016.
Uma confirmação do acerto dessa política de luta e combativa, sem a direita golpista que ataca os trabalhadores a todo momento, é a participação do Partido da Causa Operária num grande bloco vermelho em conjunto com a CUT, e isso é um grande reforço para o bloco combativo e classista.
Em vez de ir atrás dos golpistas do PSDB, MDB, PDT e outras figuras repulsivas da direita nacional, é preciso ir aos bairros pobres e operários, às fábricas, às ocupações e às ruas para trazer cada vez mais os trabalhadores para os atos. Está na ordem do dia ampliar esse movimento que já é enorme, pois nas últimas manifestações participaram cerca de um milhão de pessoas em todo o Brasil, e formar um grande bloco operário e classista, que luta pela derrota de Bolsonaro e da direita responsável por essa situação. Para lutar por um governo dos trabalhadores.
Para derrubar Bolsonaro é preciso um grande movimento combativo e de trabalhadores, sem patrões e seus representantes no Congresso Nacional. A única maneira é a organização das massas populares não apenas para derrubar o governo de Jair Bolsonaro, mas de toda a direita e o regime golpista de conjunto.
Nesse sentido são importantíssimas as plenárias do Bloco Vermelho e que esse grande movimento vermelho e combativo seja a tropa de choque dos trabalhadores nas manifestações e na derrubada de Jair Bolsonaro e toda a direita golpista.