Os mais recentes ataques realizados contra Cuba pelo imperialismo norte-americano, revelaram a que veio Joe Biden, o mais novo presidente dos Democratas nos Estados Unidos. Após uma grande campanha da imprensa burguesa nas eleições de 2020, que acusava Donald Trump de ser um ditador sanguinário, o “democrático” Joe Biden foi eleito para mostrar que a ação criminosa do imperialismo contra os países atrasados pode sempre piorar.
No dia 11 de julho, o governo norte-americano buscou organizar uma tentativa de golpe de estado em Cuba, financiando um movimento contrarrevolucionário que gerou protestos da direita cubana em Miami e em solo caribenho. A ação do imperialismo iniciou uma campanha golpista internacional, logo após a votação da ONU que rechaçou, mais uma vez, o criminoso bloqueio feito pelos Estados Unidos contra o povo cubano.
Assim, embaixadas cubanas foram atacadas pelo mundo em uma campanha orquestrada pelo imperialismo. O terrorismo feito foi apenas barrado quando a esquerda, como o PCO no Brasil, se mobilizou para expulsar a direita, e o governo cubano decidiu convocar os trabalhadores a saírem às ruas e defender mais uma vez a revolução, barrando na força o golpe de estado.
O imperialismo não se conteve e anunciou após o fracasso do golpe novas sanções contra Cuba. A mesma política é feita na Venezuela e rendeu novos episódios na África do Sul, onde o ex-presidente nacionalista Jacob Zuma foi preso pelo governo da ala direita de seu próprio partido, que é uma fantoche do imperialismo.
No mesmo sentido, o governo da Nicarágua sofreu novas tentativas de desestabilização por parte dos Estados Unidos, enquanto o governo de Joe Biden também recrudesce a política de ataques aos governos chinês e russo, promovendo uma grande campanha na imprensa mundial, lançando sanções e novas ameaças de guerra contra dois importantes países do mundo.
Toda esta política revela por que o imperialismo quis Biden no poder. Donald Trump nunca teve as condições necessário de levar a frente uma dura política contra os países atrasados assim como desejava o principal setor do imperialismo, mesmo com as tentativas forçadas contra a Venezuela, Síria ou China. Já Joe Biden tem o apoio da burguesia norte-americana para promover uma série de crimes em todo mundo a serviço dos interesses dos grandes capitalistas.
A campanha contra estes ataques precisa ser feitas nas ruas por toda a esquerda. É necessário lutar contra os golpes do imperialismo na América Latina e em todo mundo, por meio da mobilização popular, e sair em solidariedade aos trabalhadores de países como Cuba e Venezuela, que são brutalmente atacados pela criminosa política imperialista.