O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, afirmou que não recebeu quaisquer denúncia sobre fraude eleitoral durante as eleições. Hoje, 24 de agosto, foram realizadas as eleições para o Executivo do país, que tem como liderança invicta o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que, por sua vez, sofre com ameaças do imperialismo, que quer derrubar o governo popular da organização.
Durante os últimos dias foi possível observar diversos ataques da imprensa burguesa, afirmando que essa era uma eleição histórica, que poderia mudar o rumo do país caso a oposição – União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) – ganhasse, o que, ainda de acordo com a imprensa, era “muito provável”.
Nessas situações, é muito comum que os grandes meios de comunicação comecem a propagandear supostas fraudes nas eleições, como já presenciamos com casos como o de Cuba, Venezuela e Nicarágua. Isso, no entanto, já foi prevenido pelos angolanos: O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) afirmou que não recebeu nenhum tipo de denúncia oficial sobre qualquer tipo de fraude nessas eleições.
Esse fator não impede a imprensa de anunciar que várias denuncias informais foram feitas, mas, até o momento, nenhuma prova de alguma delas foi trazida a público.
Uma pesquisa feita pela Televisão Pública de Angola (TPA) indica que o MPLA vencerá as eleições, com 53,6% dos votos, reelegendo João Lourenço, atual presidente do país para seu segundo mandato. O MPLA afirma que atas síntese das Assembleias de Voto “comprovam que o MPLA mantém uma distância confortável em relação aos seus opositores“, enquanto a UNITA afirma que o partido irá vencer “de uma forma expressiva“.




