A Causa Operária TV, em seu canal no Youtube, postou nessa sexta-feira (16) duas reportagens da televisão cubana, realizadas ainda em 2015 (e com versão em língua portuguesa).
As reportagens mostram o trabalho dos médicos cubanos participantes do programa Mais Médicos em dois locais diferentes e de difícil acesso, nos quais vive uma população extremamente carente, marginalizada, que sempre viveu sem cuidados médicos do sistema de saúde brasileiro.
Um deles é a Amazônia, onde tribos indígenas, pela primeira vez, foram atendidas por médicos. Os cubanos chegam nas tribos de barco para fazerem as consultas com os indígenas e atenderam milhares de tribos por todo o Brasil desde 2013, quando foi criado o programa e se iniciou a parceria entre os governos brasileiro e cubano.
Outro tipo de local periférico com uma população pobre e carente são as favelas do Rio de Janeiro. Lá, os médicos cubanos realizaram diversos atendimentos de casa em casa, como na famosa favela da Rocinha.
Pela primeira vez também os pobres do Brasil viram um médico chegar em sua casa para atendê-lo. Isso é comum em Cuba, pois o país – que tem um dos mais eficientes sistemas de saúde do mundo – pratica uma medicina preventiva a qual não é voltada ao lucro das grandes máfias dos monopólios dos laboratórios e planos de saúde. Em Cuba também há o sistema de médicos de família, na qual cada família tem pelo menos um membro que é médico e que cada família é cuidada por um médico, ou cada bairro coberto por um médico de maneira sistemática.
A primeira vez que a classe trabalhadora brasileira recebeu um cuidado digno para sua saúde foi justamente com a chegada dos médicos cubanos. Enquanto os cubanos vão, de casa em casa, cuidar da saúde dos pobres nas favelas, nessas mesmas favelas o Exército brasileiro, bolsonarista e golpista, pratica um genocídio contra o povo.
Essa é a política levada a cabo pelo ilegítimo Jair Bolsonaro: tirar médicos do povo e colocar em seu lugar policiais e militares para reprimirem e esmagarem o povo pobre e trabalhador.
Por isso a esquerda e os movimentos populares devem fazer, desde já, a campanha “Fiquem médicos cubanos, fora Bolsonaro e todos os golpistas”.