No último sábado (24/09) o candidato do Partido da Causa Operária (PCO), o índio Guarani Magno Souza, visitou a aldeia Amambay, no município de mesmo nome no Mato Grosso do Sul. Em sua visita, Magno Souza fez questão de ir conversar e ver a situação das vítimas do Massacre do Guapoy Mirim Tujury realizado pela polícia militar no mês de junho deste ano.
Foram dezenas de vítimas, sendo dez em estado grave, incluindo crianças e adolescentes. O que foi verificado que além da ação criminosa da polícia militar do governador do PSDB Reinaldo Azambuja, e seu secretário de Justiça e Segurança Pública, o carniceiro Antônio Carlos Videira, ex-delegado de polícia, e de vários latifundiários, foi que as vítimas de munição letal estavam sem nenhuma assistência do estado e que não houve nenhum tipo de reparação ou indenização dos danos causados pela tentativa de despejo ilegal da polícia militar e civil do governo do Mato Grosso do Sul.
Os relatos são chocantes e mostraram que as vítimas ainda estão sofrendo as consequências psicológicas e físicas. Há a situação de um jovem que foi baleado com um tiro de espingarda calibre 12 e que meses passados, o ferimento ainda não cicatrizou e ainda há resquício de chumbo em sua perna, pois foi atingido na coxa atingindo o fêmur.
Outro jovem atingido na cabeça ainda possui fortes dores de cabeça, além de problemas psicológicos causados pelo momento de terror e constantes ameaças.
O estado do Mato Grosso do Sul não deu nenhum tipo de apoio a esses feridos, nem o obrigatório como serviços de atendimento médico. Faltam medicamentos e as famílias têm que recorrer a ajuda de vizinhos, familiares e outras pessoas para transporte, medicamentos e médicos para que a situação não se agrave.
Veja as imagens abaixo: