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Lançamento: “O Protegido – Por que o país ignora as terras de FHC”

Da redação – Acontece hoje, 30, no Ateliê do Bixiga, as 19h, o lançamento do importante livro, “O Protegido — Por que o país ignora as terras de FHC”, do autor Alceu Castilho que também é organizador do De Olho Nos Ruralistas. O endereço específico do local é na Rua Conselheiro Ramalho, 945, na capital de São Paulo e vale ressaltar que é uma importante obra de denúncia, já que desvenda a podridão da vida de um dos articuladores direto do imperialismo norte-americano em nosso país, Fernando Henrique Cardozo, explicitando também como o PSDB trabalhou todas essas décadas.

Mais além, o livro mostra o caráter de Fernando Henrique Cardoso, demostrando conexões políticas e empresariais do ex-presidente e dos tucanos em geral. A primeira parte se chama “FHC, o Canavieiro” e as seções seguintes tratam de personagens importantes em um enredo de vastas amizades, do pecuarista Jovelino Mineiro, o Nê, ao empreiteiro Emílio Odebrecht.

O que esses personagens têm a ver com o famoso apartamento em Paris, por exemplo? Ou com a Lava Jato? Ou com os golpes de 1964 e 2016?

Segue um trecho da fala do autor na Rádio Brasil Atual:

“Tudo começou com a Lava-Jato, em 2017, eu vi no Jornal Nacional aquela reportagem onde o Emilio Odebrecht flava de Caixa 2 para o, Fernando Henrique Cardoso, e depois apareceu o ex-presidente com aquela postura dele: ‘não sei de nada’. E eu falei, deixa eu ver na minha modesta alçada, o que eu posso encontrar a respeito de eventuais conexões de FHC e Odebrecht. E como eu tenho recorte agrário, tinha essa limitação, mas mesmo assim eu encontrei muita coisa a partir de FHC e o segundo personagem mais importante do livro, que se chama Jovelino Mineiro – que o FHC chama de “Nê” e é compadre dele. Segundo a Miriam Dutra, que foi namorada de FHC, mãe do filho caçula dele, ele é o operador de FHC e sócio de Emilio Odebrecht, já tendo sido representado em uma assembléia dessa empresa de genética pelo advogado de FHC. Aí já há uma conexão evidente.

Primeiro que o livro, boa parte do material, foi publicado no site “De olho nos ruralistas” no ano passado. Outra parte importante foi publicada em julho do ano passado na Carta Capital, foi uma reportagem de capa, inclusive, e o Mino Carta deu bastante espaço para a matéria. Bom, uma das cisas principais, o Fernando Henrique e os filhos tem um canavial em Botucatu, no interior de São Paulo, que é uma região muito bonita do estado, em uma região de mananciais.

Bom, e o que acontece lá? A empresa agropecuária, onde ele acabou de voltar a ser sócio, por que no ano passado ele disse: “eu não tenho nada a ver, a empresa é dos meus filhos”; ele já era sócio em 2012, quando a empresa foi criada, deixou de ser, e agora, dia 04 de junho, voltou com 37%, o principal sócio, colocando R$ 3,2 milhões na empresa. Então ele é sócio de duas empresas, onde fica esse canavial. Uma dessas empresas, a menorzinha dessas fazendas, foi desapropriada pela prefeitura tucana de Botucatu, por R$ 5,00 – ouvinte, 1, 2, 3, 4, 5, é isso! -, comprada por R$ 600 mil em 2012, hoje valendo R$ 1 milhão e entregue – simbolicamente – por R$ 5,00.

Por que?

Ai, a gente tem que, a outra empresa, a outra fazenda, de 205 hectares – bem maior, que dá mais ou menos uns 60 sítios do Lula, sítios de Atibaia, atribuídos ao Luiz Inácio Lula da Silva -, será valorizada com o empreendimento. Porque a desapropriação é para construir a Represa do Rio Pardo, e no mínimo terá a irrigação, mas, oficialmente, faz parte do projeto da prefeitura tucana, com a SABESP, de transformar aquilo em uma área de lazer, com a possibilidade de lotear essa fazendas no entorno. A gente não pode dizer que o FHC e filhos farão 100 chácaras de lazer, mas a gente pode supor que essa possibilidade existe.

Esse canavial fica ao lado das antigas terras do Jovelino Mineiro, esse, o operador, que foi sócio dos filhos do FHC …, que organizou o jantar em 2002 no Palácio da Alvorada, que angariou fundos para o Instituto Fernando Henrique Cardozo. E quem estava nesse jantar? Emilio Odebrecht, Luiz Nascimento Correia (da Camargo Correia) […]

Cereja do Bolo? O prefeito de Botucatu, Mário Pardini, este ano, agradeceu a todos os que doaram terras – simbolicamente, R$ 5 reais -, agradeceu a todos em nome de Joselino Mineiro. E um blogueiro, jornalista, de Botucatu, pró-prefeito, pró-tucanos, disse que a ideia da represa foi de quem? Jovelino Mineiro.”

Assista a descrição oficial do autor sobre seu livro:

 

 

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