Da redação – Estudantes do terceiro ano da Escola Estadual Liceu Cuiabano publicaram uma foto nas redes sociais fazendo o gesto que remete à saudação nazista, acompanhada da legenda “o terror das feministas”, seguindo a campanha política fascista do presidente eleito pela fraude, Jair Bolsonaro (PSL). A foto repercutiu negativamente e expôs um clima de disputa ideológica na unidade de Mato Grosso.
O registro dos cinco estudantes foi feito pouco após eles posarem para a foto oficial de formatura e minutos depois da postagem, a fotografia passou a ser compartilhada nas redes com diversas críticas, chegando até a direção da escola que se posicionou oficialmente contra o fato.
Para o coordenador do Liceu Cuiabano, Francisco de Assis Ferreira dos Santos, a foto feita pelo estudantes é um fato lamentável:
“Eles foram muito infelizes ao fazer aquela foto, reproduzindo expressões discriminatórias que a escola procura combater. […] Eles estão saudando um período da história que foi excludente e demasiadamente violento. Um período de racismo. Além disso, incitam o terror às feministas, que lutam por direitos iguais entre homens e mulheres. É preocupante que estudantes ignorem por desconhecimento ou falta de moral”.
Essa situação expressa a necessidade de se criar comitês de luta contra o golpe para organizar os trabalhadores, alunos, universitários e a população em geral. Os pais dos alunos ficaram surpresos com essa posição deplorável dos jovens, pois, como trabalhadores disseram que não defendem tais posições fascistas.
Os trabalhadores são contra Bolsonaro, e os comitês devem ter o caráter de mobilização para ir até as amplas massas, levando materiais que tirem dúvidas que a imprensa burguesa coloca para os incautos. As reuniões semanais devem trabalhar essas questões que acontecem cotidianamente e buscar interferir nessas escolas, enfrentando a extrema-direita onde ela se coloque. Como diz a matéria do RDNews-MT, a escola se posicionou contra, bem como os pais, pois é preciso lutar contra ações isoladas, tipicamente fascistas, de ódio às organizações públicas, professores e trabalhadores.