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O engenhoso cupcake

Boulos, o toureiro de faz-de-conta

O candidato ao governo de SP pelo PSOL após realizar atos farsa contra a fome quer acionar a justiça para alimentar o povo com escultaras de bovinos

touro

Guilherme Boulos, o homem do NED na esquerda brasileira e rei dos atos simbólicos, ataca novamente. Desta vez o alvo é a recém-inaugurada estátua de touro em frente à Bovespa, esta que já foi alvo de uma intervenção simbólica da juventude boulista “Fogo no pavio” esta agora está sendo atacada pelo próprio funcionário do IREE que entrou com uma ação na justiça para a remoção da estátua. Boulos para tentar esconder sua política golpista segue agindo como ilusionista dentro da esquerda realizando seus atos farsa para tentar ao máximo manter sua máscara esquerdista.

Na realidade farsa é uma das palavras que mais bem descreve o psolista Guilherme Boulos, ele apareceu em 2014 como líder da luta farsesca contra a copa do mundo, em 2016 se tornou líder da frente farsa Povo sem Medo que travou uma farsa de luta contra o golpe, em 2018 foi candidata farsa do PSOL (partido que apoiou Ciro Gomes) agindo como um Lula farsa da Vila Madalena, em 2020 foi um candidato farsa da esquerda para retirar o PT do segundo turno e garantir a vitória do PSDB em São Paulo, em 2021 foi líder farsa das manifestações, visto até maio era abertamente contra atos de rua (e continuou sendo o ano inteiro de forma velada).

Em todo o seu histórico Boulos foi um esquerdista farsa, o recente artigo do DCO revelou que o candidato a governador de SP do PSOL é na realidade um funcionário de uma organização imperialista ligada diretamente à CIA, o IREE. Lá ele trabalha ao lado de Jungmann, ministro da defesa do governo Temer, Etchegoyen, general e líder militar do golpe contra Dilma, e Daiello, chefe da polícia federal durante a lava jato até o golpe de 2016. Não só isso como o IREE é ligado ao Global Americans, que por sua vez é financiado pelo NED, que é uma das organizações de fachada da CIA. O suposto líder esquerdista na realidade trabalha para os maiores inimigos da classe operária brasileira, está explicada sua hostilidade à Lula, o real candidato dos trabalhadores.

Em 2021 Boulos adotou a política de realizar diversos atos simbólicos, como forma de sabotar as gigantescas manifestações reais pelo fora Bolsonaro que vinham acontecendo desde o 1 maio convocado pelo PCO. A primeira, que aparentemente não teve sua participação direta, foi a queima da estátua de Borba Gato, que foi amplamente apoiada pelo psolista. Mas foi em setembro que se iniciaram os atos farsa liderados por Boulos, no dia 23 o MTST adentrou a bolsa de valores com faixas em protesto contra a fome, a propaganda no período, amplamente apoiada pela imprensa golpista, foi que a organização havia ocupado o prédio. A “ocupação” durou algumas horas e não gerou moradia para ninguém, foi apenas uma propaganda eleitoral para Boulos.

Contudo espantosamente essa não foi a maior farsa protagonizada por Boulos, poucas semanas depois o MTST realizou uma manifestação na calçada oposta a mansão de Flávio Bolsonaro, da mesma forma a imprensa burguesa divulgou amplamente o ato como “ocupação”, vale lembrar que os atos reais do MST de ocupar latifúndios são tratados pela mesma imprensa como “invasões” e “atividade terrorista”. O último ato farsa aconteceu no dia 16/11 com a réplica da estátua nova iorquina em São Paulo, a fraude foi tão grande que não houve nem danos reais a estrutura, ao contrário de Borba Gato, que ao menos ficou chamuscado.

Aqui vale destacar um fator muito importante, Guilherme Boulos é o líder do MTST, apesar de que relatos indicam que ele é um pelego que facilita os despejos realizados pela polícia assassina. Essa organização tem como sua cor o vermelho e tem a prática de realizar atos de rua, contudo em todo o ano de 2021 o psolista advogou pelo verde-amarelo do PSDB, ou seja, o grande líder do MTST não mobilizou a sua própria organização para o fora Bolsonaro. Fica ainda mais claro o motivo que a revista imperialista Time (defensora do venezualno golpista Juan Guaidó), escolheu Boulos como um dos principais líderes do Brasil, ele não possui base social nenhuma, é um líder farsa do movimento.

Só agora, no dia 13 após a frente ampla realizar uma enorme manobra para destruir os atos de rua, cancelando o ato marcado para o dia 15 de novembro, aparece Boulos com o MTST na Praça da Sé realizando uma manifestação contra a fome. Após servir como um funcionário da direita nos atos da esquerda os destruindo por dentro e garantindo que o fascista Bolsonaro se mantenha na presidência não há como convencer ninguém, que esteja atento aos acontecimentos, que Guilherme Boulos de fato lute contra a fome no Brasil. Suas relações com o imperialismo deixam claro, ele está a reboque da política dos golpistas, que é uma política de fome generalizada da população brasileira.

A cereja no boulos se deu no dia 17 de novembro quando o psolista afirmou que acionaria a justiça para remover uma estátua como forma de luta contra o governo Bolsonaro. É um escarnio aos trabalhadores, desmobilizar a luta real, que poderia ter derrubado o presidente fascista e tornado Lula presidente, e em troca acionar um dos maiores inimigos dos trabalhadores, que é a justiça, para atacar uma estátua. A máscara de Boulos já caiu, é quase impossível alguém subordinado a uma organização do imperialismo defender o interesse dos trabalhadores, pelo contrário o que ocorre é que Boulos serve como um infiltrado golpista dentro da esquerda, e isso deve ser denunciado.

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