No último dia 03 de julho, o Brasil saiu às ruas para pedir o Fora Bolsonaro, principal condição para que o país possa combater a pandemia e organizar a economia nacional. Em plena manifestação popular, a direita, sobretudo o criminoso PSDB, apoiado pela esquerda pequeno-burguesa ancorada no PC do B, PSOL, PCB e parte do PT, se infiltrou no ato para tentar manipular, despolitizá-lo. A justa e corajosa ação do Partido da Causa Operária deveria ser aplaudida, ajudada. Os traidores condenaram a ação, mas o povo aprovou, aprova e continuará aprovando a expulsão de seus inimigos nos atos, que pertencem à população, que os define de forma democrática. O mais revoltante é ver que partidos ditos de esquerda não perderam tempo em defender o PSDB decadente e atacar um partido popular, com programa definido em prol da classe trabalhadora e por um regime socialista, como o PCO. Vários foram os jornalistas e programas de TV que condenaram injustamente o PCO justamente por ele defender o povo e proteger as manifestações dos parasitas. Acusaram vergonhosa e cinicamente o partido de ser violento, sectário, sem sequer conhecer o trabalho coletivo, democrático e pacífico do partido, que não foge da raia diante de ameaças de verdadeiros bandidos e traidores da nação. A esquerda pequeno-burguesa cultua a cegueira política, elogia a direitista frente ampla, ataca Lula pelas costas e concorda com todo o programa neoliberal de privatizações e violência institucional contra o povo. Essa esquerda pequeno-burguesa não critica ferrenhamente a violência policial diária contra os mais pobres. À polícia assassina não vemos acusações de sectária e violenta. Atacam apenas o PCO porque o partido ainda defende pautas populares, socialistas, contra a privatização e a sociedade burguesa decadente. Defender esse programa popular e revolucionário é um crime para a direita e agora também o é para essa esquerda-festiva, falsa, irreflexiva, sem programa político, que vive a reboque da direita, mas sempre com uma máscara de “progressista”. Essa máscara caiu e mostrou um rosto direitista!
A VIOLÊNCIA DA PM
Na manifestação de sábado, 03 de julho, policiais prenderam arbitrariamente o tatuador Matheus Xavier, de 25 anos. O militante continua preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) II do Belém, na zona leste de São Paulo. Os policiais acusam o militante, que já fora injustamente preso em 2016, de atacar um segurança do Metrô e furtar um capacete durante o ato contra o fascista Bolsonaro. O fato ocorreu na Estação Higienópolis-Mackenzie da Linha-4 do Metrô, na Consolação. Outros quatro militantes presos já foram soltos. Ativistas presentes à mobilização do dia 3 negam a versão da PM, reincidente em sabotar os cidadãos com acusações falsas de porte de droga, vandalismo e prática de violência, como ficou provado contra o próprio Matheus Xavier em 2016. Centenas de manifestantes já se mobilizam nas redes sociais pedindo a liberdade do militante. A Defensoria Pública, que defende os quatro ativistas, entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça(TJ) solicitando a liberdade provisória de Matheus.
Assim como ocorreu com outros militantes, como Rodrigo Pilha(PT), manifestantes estão usando todas as plataformas das redes sociais para exigir a liberdade de Matheus. Para os manifestantes, Matheus continua detido por questões políticas, por ser contrário ao governo federal na condução da pandemia. O combativo Padre Júlio Lancelot também está colaborando na campanha para a libertação do militante. A namorada de Matheus, a universitária Edilene Lima(23 anos), estudante de geografia, diz ao golpista site do G1, que “em nenhum momento houve agressão física entre Matheus e seguranças. Sobre o capacete, há um vídeo em que nitidamente mostra o segurança caindo por falta de equilíbrio e logo em seguida perde o capacete que nem preso a sua cabeça estava, porque sai rolando pela rua. Em nenhum momento Matheus agrediu o segurança para pegar seu equipamento”.
Essas e outras arbitrariedades e violências praticadas contra a sociedade brasileira continuam acontecendo de fora a fora do país. Em vez e condenar e ir para as ruas com as associações e partidos de luta, a esquerda, intelectuais e jornalistas ligados à burguesia preferem atacar justamente o povo, desferindo ódio e ataques aos que lutam, aos jovens do Black-bloc, revoltados com a máquina de moer jovens e oprimidos que é o regime capitalista. Eles se revoltam justamente por causa das barbaridades e politicas fascistas praticadas pela burguesia. Atacar o PCO e todo tipo de revolta social é mais um ato de covardia da burguesia e sua mídia hegemônica, que estão aí apenas para proteger esse regime fascista.
Para enfrentar esse regime reacionário ideologicamente, violento, cínico e mentiroso, que tem apoio massivo da grande mídia e agora explicitamente da esquerda pequeno-burguesa, é preciso continuar nas ruas, com grandes mobilizações, convocando todos os trabalhadores de fábricas e comunidades e pedir o fim do governo Bolsonaro e todos os governos opressores. Os golpistas da burguesia só têm a violência policial para lhes socorrer. A autodefesa e contra-ataque do povo serão necessários nesse estágio da luta política. A burguesia, promotora da violência, não aceitará a vitória do povo e das pautas populares de forma pacífica. À luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas!