Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), nos últimos três anos o rendimento médio do trabalhador caiu 7,2%.
A queda foi de R$ 2.748 para R$ 2.548. No entanto, esses números, apesar de apresentarem uma grande degradação na qualidade de vida das pessoas, não dizem tudo, a realidade é bem pior. Esse é um rendimento médio, não podemos nos esquecer que 30,5 milhões de brasileiros ganham de ½ a 2 salários mínimos e alta dos preços atinge com ainda mais força quem ganha menos. Hoje, o preço do botijão de gás consome 10% do salário mínimo.
A grande imprensa comemora que o mercado de trabalho está “voltando à normalidade de antes da pandemia”. A ‘normalidade’ de antes da pandemia era desemprego e informalidade, fruto do golpe de Estado de 2016.
Para a burguesia os ataques aos direitos trabalhistas só fizeram aumentar de maneira escandalosa a concentração de renda, enquanto a esmagadora maioria da população passa necessidades.
Está mais do que na hora de os sindicatos e centrais sindicais saírem às ruas para lutar pelos direitos da classe trabalhadora, não dá para ficar esperando apenas pelas eleições, ou que um eventual governo Lula promova milagres, sem mobilização não haverá vitórias.