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Renato Farac

Membro na Direção Nacional do Partido da Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Antibolsonarista?

Doria, o “Despejador”

Governador de São Paulo usou a Polícia Militar para jogar milhares de trabalhadores nas ruas em plena pandemia

O governador de São Paulo, o tucano João Doria se ‘fantasiou’ diversas vezes desde que se elegeu prefeito e depois governador para fazer demagogia com a população. Amplamente rejeitado e somente conseguiu se eleger devido a máquina eleitoral tucana que parasita a população trabalhadora paulista há décadas, e devido a isso procurou fazer ‘graça’ se fantasiando de trabalhador, mesmo quando toda a população sabe que nunca trabalhou na vida como bom burguês e representante da direita golpista.

Se fantasiou de gari, pintor de muros, grafiteiro, cadeirante, ‘marronzinho’, jardineiro, pedreiro, feirante, motorista, cozinheiro entre muitas outras. Tentando demonstrar que não é um playboyzinho filhinho de papai tentou de se fazer ‘descolado’ e até dançou de maneira ridícula no palco de um bar durante a sua campanha eleitoral ao som de Tim Maia. Para as eleições de 2022, Doria tenta de maneira infeliz se colocar como ‘vacinador’.

Apesar desse papel ridículo, João Doria faz uma política ainda pior que o presidente fascista e ilegítimo Jair Bolsonaro. Além de uma forte política de ataques aos servidores públicos, professores e de privatizar tudo, João Doria tem uma política de ataque frontal a população mais vulnerável e que foi mais atingida com a crise econômica: os trabalhadores que não possuem uma casa para morar e nenhuma condição de pagar o aluguel de uma moradia.

Doria colocou o estado de São Paulo em primeiro lugar em despejos no Brasil, e muito acima do segundo colocado. As informações da Campanha Despejo Zero (www.campanhadespejozero.org) somente durante a pandemia (1° de março de 2020 até o início de julho de 2021), o estado de São Paulo concentra 3.970 (28%) de todos os 14.301 despejos em todo o país. Há ainda a ameaça contra 34.454 famílias paulistas que estão sob ameaça e na mira do tucano João Doria e que podem ser despejados a qualquer momento.

Além de jogar as famílias nas ruas, veta proibição de despejos na pandemia

Como se não bastasse jogar milhares de famílias nas ruas de São Paulo, o governador João Doria vetou o projeto de lei que proibia o cumprimento de mandados de reintegração de posse, despejos e remoções judiciais ou extrajudiciais em todas as cidades paulistas. O projeto de lei 146/2020 foi aprovado pelo legislativo paulista e Doria para defender os interesses da direita vetou.

João Doria foi até mais rápido que o próprio Jair Bolsonaro, porque Bolsonaro vetou essa semana a proibição dos despejos e Doria o fez semanas atrás. Mostrando que possui pouquíssimas diferenças em relação a Bolsonaro, e ainda pior consegue atacar a população de forma mais eficiente. Tanto que se aproveitou da pandemia para atacar até o sindicato dos Metroviários de São Paulo que pode ser despejado a qualquer momento de sua sede.

Os dados comprovam que João Doria é um dos principais inimigos dos trabalhadores, em particular dos trabalhadores sem teto e sem terra.

O ‘mal’ menor

A esquerda pequeno burguesa durante a pandemia tratou de apresentar Doria como um governador ‘civilizado’, ‘científico’ e até mesmo que estaria sendo um exemplo de como atuar na pandemia devido a demagogia da vacina e da vacinação, que até agora não atingiu um quarto da população paulista com a segunda dose.

Doria colocou São Paulo no estado onde há mais morte por coronavírus em todo o país e a política de colocar em se aproveitar da pandemia para realizar os despejos deixa claro que esses números não ocorrem por acaso.

Ao contrário da esquerda que defende a política do genocida Doria, elogia sua gestão, tenta colocar o PSDB nas manifestações e até os defende dos manifestantes em fúria contra a participação dos tucanos golpistas nos atos fora Bolsonaro, incluindo fazendo calúnias contra a principal organização da luta contra o golpe e a direita, o PCO, o termo BolsoDoria nunca foi tão adequado.

Como vimos Doria não consegue nem emplacar como uma figura querida e nem consegue ser chamado como Doria, o ‘vacinador’ como estão tentando colocar para ser a terceira via nas eleições de 2022.

A única fantasia, que nem pode ser chamada apresentada como tal porque é verdadeira, é de golpista, bolsonarista e genocida, e o que poderia emplacar na campanha eleitoral seria Doria, o ‘despejador’. Especialista em colocar em prática uma política criminosa de jogar milhares de famílias de trabalhadores nas ruas em meio a pandemia e ao desemprego.

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