Os partidos da direita golpista (PSDB, MDB, DEM, SD, PTB, Progressistas, Republicanos, PSL, PSC, PSD) formaram um bloco político, conspiraram com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), com os bancos e com a embaixada dos Estados Unidos e executaram o golpe de Estado de 2016, que se materializou no impeachment fraudulento da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) pelo Congresso Nacional.
Na sequência do golpe, Michel Temer (MDB) assumiu a presidência da República. O presidente golpista implementou uma agenda neoliberal de duros ataques contra os direitos do povo brasileiro. Alguns exemplos dessas medidas são as “reformas” trabalhista, previdenciária, ensino médio, lei das terceirizações gerais, congelamento dos investimentos públicos por vinte anos (2016-2036).
O PSDB teve papel de destaque na conspiração golpista. A estruturação da Operação Lava Jato, uma intervenção dos Estados Unidos na política interna brasileira, contou com a ação dos tucanos e dos demais partidos golpistas. A fraude eleitoral de 2018, que se consumou com a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também foi organizada pelos executores do golpe. O governo Jair Bolsonaro é resultado das manobras políticas e institucionais desses partidos burgueses que controlam o regime.
As mobilizações pelo Fora Bolsonaro que tomaram as ruas do Brasil e do exterior expressam também o ódio e repúdio popular contra o regime político dominado pelos golpistas do PSDB, DEM, MDB, PSD, SD, PL, PTB, Progressistas e Republicanos. Nestes cinco anos de regime golpista, o povo brasileiro está sendo submetido a todos os tipos de sofrimento, humilhação, retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. O patrimônio público e as riquezas naturais estão sendo entregues aos grandes capitalistas internacionais.
A direita golpista, que agora tenta se travestir de “democrática”, “civilizada”, “científica” e “racional”, organizou a fraude eleitoral que resultou em Jair Messias Bolsonaro. É importante destacar que a campanha da imprensa capitalista contra a esquerda – focada no antipetismo – contou com a colaboração estreita dos partidos golpistas. Todos presenciaram uma campanha violenta de calúnias, mentiras e difamações contra a esquerda na televisão, rádio, jornais e revistas.
Não existe direita “democrática” e civilizada”. Eles apoiaram o golpe de Estado e a ascensão de um governo com características fascistas. Aliás, deve-se destacar que os partidos golpistas votaram a favor de todos os ataques de Bolsonaro no Congresso Nacional. O próprio PSDB votou quase 90% favorável aos projetos do presidente fascista e não assinou nenhum pedido de impeachment.
A política da esquerda deve ser de combate implacável e cotidiano à direita golpista travestida de “democrática” e ao bolsonarismo. O caminho certo para a derrota do movimento popular é a aliança com a direita.
O PSDB é um partido burguês com estreitas ligações com o imperialismo mundial. O governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) foi responsável por uma profunda destruição da economia brasileira e pela deterioração das condições de vida do povo, a tal ponto que a fome era um drama nacional. A política de austeridade fiscal, formulada pelo PSDB, é uma das principais responsáveis pelo genocídio do coronavírus.
É preciso repudiar qualquer aliança com esses setores e, sobretudo, lutar por sua derrubada junto com Bolsonaro. Fora Bolsonaro, o PSDB e todos os golpistas!
