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Contratos se tornaram segredo

Corrupção e genocídio: Witzel esconde como é gasto o dinheiro da saúde

A burguesia e seus governos usam as crises para se locupletar e com o coronavírus não será diferente.

No mesmo ritmo que diariamente centenas e até milhares de novos casos de contaminação pelo coronavírus explodem no Estado do Rio de Janeiro – a maior parte, como em todo o País, não computados nas estatísticas oficiais – cresce também as suspeitas de corrupção para com os agentes do Estado e empresas capitalistas.

Diante do avanço da epidemia, os gastos dos governos supostamente para atender a população não precisam mais passar por processo licitatório. Isso significa que o governo pode contratar serviços e fazer compras, com a condição que os contratos sejam declarados publicamente.

Valendo-se da lei, o governo do fascista Witzel já contratou quase R$ 1 bilhão sem licitação e os contratos, inicialmente divulgados, como um passe de mágica, desapareceram.

Denúncias surgidas do interior do próprio governo dão conta que em apenas um contrato, no valor de R$ 835 milhões, a empresa contratada para erguer e gerir hospitais de campanha – o Iabas – tem um histórico absolutamente comprometedor.

No caso mais grave, a empresa que era responsável pela gestão de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), teve seu contrato suspenso pela prefeitura do Rio de Janeiro, em 2019, por diversas irregularidades, desde a contratação de um menor número de profissionais do que estava estabelecido em contrato, sonegação de verbas trabalhistas, contratos superfaturados, entre outros crimes.

A mesma empresa, agora em São Paulo, chegou a ser responsável pela a administração de duas UBS (Unidade Básica de Saúde), na região central da cidade, sendo que uma sequer chegou a entrar em funcionamento e a outra não tinha capacidade para atender a demanda, conforme estabelecido no contrato.

A empresa teve ainda um dos seus ex-administradores preso por peculato, que é o desvio de dinheiro público.

Com esse histórico invejável, dar para perceber nas mãos de quem o governo Witzel está colocando para dar conta da mais grave epidemia da história do País e que tem justamente o Estado do Rio de Janeiro, como um dos maiores focos.

O conluio entre governantes e empresas capitalistas é uma constante no que diz respeito ao desvio de verbas públicas. O caso do Rio de Janeiro não é simplesmente devido à inexistência de licitação. Essa prática é absolutamente comum, também quando há licitação. É de amplo conhecimento as verdadeiras orgias feitas com dinheiro público entre governos e o cartel de empreiteiras nas grandes obras no País como construções de rodovias e metrôs.

O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil no que diz respeito às condições da esmagadora maioria da população para enfrentar a pandemia. A política de Witzel é a demagogia com a população e apenas isso. Nem poderia ser diferente, afinal trata-se da mesma pessoa que alguns meses atrás fazia a população das periferias do Estado de refém atirando dentro de um helicóptero, ou ainda, o mesmo que vibrou entusiasticamente quando a polícia assassinou um suposto sequestrador que havia soltado todas as vítimas e havia se entregado.

As comunidades pobres do Rio de Janeiro precisam se organizar para fazer frente ao genocídio que se avizinha. É uma questão fundamental a organização de conselhos populares aos milhares no Rio de Janeiro, como uma condição para impor pela sua mobilização e força o atendimento das reivindicações populares para o enfrentamento da epidemia.

A iniciativa pode e deve partir das comunidades, mas é de uma importância crucial que as organizações que se reivindicam populares e dos trabalhadores se engajem nesse movimento.

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