Na última terça-feira, 9, uma mulher foi detida por engano por conta de um reconhecimento facial feito por uma das câmeras de segurança localizada na praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro. A mulher chegou a ser levada para o 12° DP, mas foi liberada logo em seguida, quando o engano foi constatado. Ela foi confundida pelo sistema com uma outra mulher, foragida pela justiça, acusada de assassinato.
Segundo a delegada Valéria Aragão, do mesmo 12° Distrito Policial, não foi a primeira vez que uma pessoa chegou a ser detida por engano, por uma “falha” nos sistema de câmeras localizado em vários pontos do Rio de Janeiro. No carnaval deste ano, outras pessoas chegaram a serem presas pela polícia por conta de avaliações erradas feitas pelo sistema.
Estes casos servem para demonstrar o verdadeiro caráter destes supostos sistemas de segurança. Servem apenas para aumentar a vigilância estatal contra a população, passando por cima de qualquer liberdade individual. No final das contas a população mais pobre acaba se tornando alvo do estado, da polícia.
É preciso exigir o fim de todo o aparato repressivo contra o povo. O que só pode ser feito por meio da mobilização popular contra o regime golpista e ditatorial de conjunto.