A privatização dos Correios está sendo levada adiante pelo governo Bolsonaro com a ajuda de todos os golpistas. Todos os partidos da direita no Congresso Nacional estão votando juntos para aprovar a privatização dos Correios.
Esse é o objetivo de Bolsonaro e do chamado “centrão” quando deram o golpe de Estado em 2016 e fraudaram as eleições em 2018. Eles são verdadeiros capachos dos capitalistas internacionais e querem entregar a preço de banana uma das maiores riquezas do povo brasileiro, conquistada pelos trabalhadores.
Estão todos juntos para devastar as riquezas do povo brasileiro. Querem entregar 100% do serviço de Correios para as mãos de algum capitalista, provavelmente estrangeiro, que vai lucrar à custa do povo brasileiro. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) é a única que chega aos mais de 5 mil municípios do País, uma empresa que tem a capacidade, graças aos seus cerca de 150 mil funcionários, de prestar uma série de serviços de correspondência e logística.
O brasileiro conhece bem o resultado da privatização. Aumento dos preços dos serviços e, ao mesmo tempo, a piora destes serviços. Todos já viram esse filme com a telefonia, os serviços de energia, água e outros que foram total ou parcialmente terceirizados.
Para os trabalhadores da empresa, cerca de 150 mil entre concursados e terceirizados, restará, para a maioria deles, a demissão. Para os poucos que ficarem, a diminuição dos salários e benefícios e o corte de direitos.
A privatização dos Correios é o maior crime cometido pelos golpistas em décadas! Os trabalhadores e seus familiares nunca estiveram tão ameaçados.
Para impedir esse crime, é preciso que as mobilizações contra Bolsonaro se intensifiquem. Os sindicatos dos Correios e Federação Nacional dos Trabalhadores (Fentect) devem ir para os setores de trabalho chamar a categoria para sair às ruas. A CUT deve ajudar na mobilização convocando as demais categorias a defenderem os Correios, chamando também os trabalhadores da Eletrobrás e outras empresas que estão na mira da privatização.
Mas não é só isso. Os sindicatos da categoria precisam organizar já uma greve nacional com ocupação dos setores de trabalho. Uma simples paralisação não será suficiente para frear a privatização. Será preciso radicalizar nos setores de trabalho. Só a força dos trabalhadores pode derrotar Bolsonaro e a direita golpista.
A situação é muito grave. Não dá para perder tempo. É preciso uma mobilização urgente da categoria contra esse ataque brutal às condições de vida dos trabalhadores.
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