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Defender a Venezuela é lutar contra o golpe no Brasil e o imperialismo

Em algumas capitais brasileiras, assim como em diversas partes do mundo, estão ocorrendo neste sábado (dia 8), atos contra o criminoso embargo norte-americano contra a Venezuela.

Na última semana, o governo Trump estabeleceu um embargo total contra a Venezuela, decretando o bloqueio de todos os ativos do Estado venezuelano em território norte-americano, bem como o fim de todas as transações comerciais entre os dois países. Além disso, está pressionando e chantageando outros países adotarem medidas semelhantes, o que constitui o mais grave ataque econômico contra um país do Hemisfério Ocidental desde a década de 1980.

O bloqueio coloca a Venezuela, ao lado de Cuba, Coreia do Norte, Irã e Síria, como um dos países que o imperialismo busca asfixiar e economicamente, com o claro objetivo de impor a vontade dos monopólios dos EUA sobre o povo venezuelano, derrubando o governo escolhido pela população, roubando seu petróleo e toda a imensa riqueza mineral do País.

A asfixia econômica é acompanhada de ações e ameaças de violação do território do País. O conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, afirmou que os Estados Unidos estão prontos para impor sanções a qualquer empresa transnacional que fizer comércio com a Venezuela, por diversas vezes ocorreu a violação do espaço aéreo da Venezuela; e Trump e vários chefes fascistas dos EUA já falam em agir militarmente contra o País.

Essa nova onda de ataques visa minar a resistência do  povo venezuelano, que vem enfrentando a situação com enorme combatividade e solidariedade, e com a mobilização permanente das organizações populares e das milícias daquele País, como presenciamos em nossa recente viagem à Caracas para participar, como convidados do PSUV, do XXV Foro de São Paulo.

Buscam levar a fome ao povo venezuelano, tentando impedir o governo Maduro de realizar transações por meio de bancos internacionais. Querem também bloquear a compra remédios e de diversos produtos essenciais que são importados pela frágil economia venezuelana.

Como denunciado nesse Diário, “relatório recente de um centro de estudos internacionais comandado por acadêmicos dos próprios Estados Unidos mostrou que 40 mil venezuelanos morreram de fome nos últimos anos devido ao bloqueio“.

Em resumo, assim como fizeram no Iraque, na Síria – recentemente – em em tantos outros lugares do planeta no último século, os EUA querem impor pela força, por meio de um golpe de Estado (como se deu no Brasil), um governo servil aos interesses do grande capital norte americano e, para isso, matar milhões de irmãos venezuelanos de fome, doenças etc.

O governo venezuelano buscou o diálogo, um entendimento com a oposição golpista (que apoia o massacre do próprio povo) e até com os EUA. Mas eles não querem conversa. Querem submissão, massacre e expropriação da riqueza que pertence ao povo trabalhador da Venezuela.

A Venezuela, junto com Cuba, é hoje uma trincheira fundamental da luta contra a dominação imperialista em nosso Continente e em todo o mundo no momento em que se agrava a crise capitalista mundial, com sérios efeitos em toda a América Latina que tem previsão de declínio do PIB em praticamente todos os países e que se encontra dominada por governo resultantes de golpes de Estado. Esse golpes impuseram governos neoliberais e até de fascistas que estão agravando as já precárias condições de vida de nosso povo, com aumento do desemprego, da fome, da miséria e retrocesso geral em serviços essenciais como Saúde, Educação, Saneamento, roubo das aposentadorias etc.

Não é apenas a Venezuela, e Cuba, que sofre com esses embargos. Todo o nosso Continente é atingido por essa ofensiva que tem como objetivos principais a destruição de nossas economias, o roubo de nossas riquezas e patrimônios e uma maior exploração da classe trabalhadora. Diante disso, mais do que nunca é necessária a unidade da classe trabalhadora, dos povos oprimidos e de suas organizações de luta para enfrentar e derrotar a ofensiva imperialista.

É preciso apoiar os atos desse fim de semana e tomar outras iniciativas no sentido de se opor à agressão imperialista, defender os direitos democráticos de todos os povos latino-americanos, caribenhos e de todo o mundo e fazer avançar a luta pela derrota da política golpista do imperialismo, fortalecer a unidade da classe operária e de todos os oprimidos contra o imperialismo e a dominação capitalista e pela revolução socialista nos países de nosso continente e de todo o mundo.

Como defendemos no Foro de São Paulo, é preciso cerrar fileiras em defesa de questões concretas e fundamentais para a luta de nossos povos, como é o caso da realização de uma campanha em defesa da Venezuela e de Cuba contra os ataques imperialistas: abaixo o embargo genocida!, que inclua a realização de atos, festivais, campanha unitária de agitação entre os trabalhadores e estudantes em nossos países contra as ameaças e agressões imperialistas e em defesa dos interesses da Revolução Cubana e da soberania do povo venezuelano, duramente atacados, particularmente contra o embargo econômico, neste momento, principal arma do imperialismo contra Cuba e Venezuela.

  • Defender a Venezuela contra a o criminoso bloqueio imperialista
  • Fora o os EUA da América Latina

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